O DNA mais antigo já identificado por cientistas revelou como seria a Groenlândia há 2 milhões de anos. O sedimento foi encontrado durante escavações ao redor da foz de um fiorde do Oceano Ártico e pode abrir um novo capítulo na história da evolução do planeta Terra.
Os fragmentos do DNA foram descobertos a 100 metros da superfície. Segundo os pesquisadores, o material genético pertenceu a antigas criaturas da região, sendo preservado devido à abundância de gelo no espaço onde a amostra foi identificada.
“O DNA foi capaz de sobreviver por 2 milhões de anos, o dobro do tempo do DNA mais antigo encontrado anteriormente, encontrada na Sibéria em 2021, em uma amostra de um mamute de 1,2 milhão de anos”, afirmou o professor da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, Mikkel Pederson.
Pederson foi um dos principais autores do estudo publicado na revista científica Nature. De acordo com ele, os rios da região mais ao norte da Groenlândia, chamada Kap Kobenhavn, levaram minerais e matéria orgânica para o ambiente marinho, onde esses sedimentos terrestres foram depositados. “Então, há cerca de 2 milhões de anos, essa massa terrestre subaquática ressurgiu e passou a fazer parte da região”, explicou.
Diversidade surpreende
Apesar de ter sido isolado e analisado neste ano, o DNA já havia sido encontrado em 2006. Naquela época, não havia tecnologia suficiente para que o material genético fosse estudado com tanta precisão. Na pesquisa recém-publicada, os cientistas informaram que decidiram esperar por novos métodos de extração e sequenciamento para não danificar as raras amostras.
“Acho que ninguém poderia prever que a Groenlândia abrigaria tamanha diversidade de plantas e animais de 2 milhões de anos atrás, quando o clima era muito semelhante ao que esperamos testemunhar em alguns anos por causa do aquecimento global”, explicou Eske Willerslev, que também ajudou a conduzir a pesquisa.
Embora o DNA seja um material altamente perecível, o estudo da Universidade de Copenhague mostrou que sob as condições certas da natureza, os fragmentos genéticos podem sobreviver por mais tempo do que se acreditava ser possível.
Muito interessante. Certa vez, uma pessoa da Escandinávia comentou comigo a respeito de uma teoria bem interessante sobre a Groenlândia. Em dinamarquês, significa Terra Verde. Ele perguntou-me “Por que vc acha que tem esse nome?” Disse ter ouvido a história de que lá fora uma região equatorial, com vidas animais e vegetais abundantes, milhões de nós atrás. Até que um dia, num movimento planetário, o equador original moveu-se para os polos, e vice-versa, tendo esses hemisférios de nossos dias. Quem sabe, né?
Como pode um pesquisador falar que a época em que viveu o animal desse fragmento de DNA, o clima seria como o momento atual dessa falácia de “aquecimento global “. Por conta desse fragmento da fala desse pesquisador dinamarquês, perde um fragmento da credibilidade dele!!