O economista Rodrigo Chaves foi eleito presidente da Costa Rica no segundo turno das eleições no país da América Central, realizado no domingo 3. Ele venceu o ex-presidente, José María Figueres.
De acordo com o Tribunal Supremo Eleitoral, Chaves, do Partido Progresso Social Democrático, conseguiu 53% dos votos, enquanto Figueres, do Partido da Libertação Nacional, somou 47%.
O voto é obrigatório na Costa Rica, e números do tribunal revelam que a participação foi de somente 57% da população apta a votar. É a mais alta abstenção em 60 anos.
Figueres já reconheceu publicamente a vitória do adversário. “O país votou, e o povo falou”, disse ele, que também desejou sorte a Chaves. “Como democratas que somos, sempre respeitaremos essa decisão.”
O presidente eleito enfrentará como principal desafio uma grave crise econômica, que atinge uma das democracias mais estáveis da América Latina. Chaves prometeu reduzir encargos sociais e retirar obstáculos ao investimento. Disse que lutaria contra a corrupção.
O economista, de 60 anos, trabalhou por mais de três décadas no Banco Mundial, ao qual renunciou, depois de ser acusado de assédio sexual, e foi também ministro da Fazenda do atual governo, de Carlos Alvarado, entre 2019 e 2020.