Conforme análises internacionais, o cenário das eleições presidenciais nos Estados Unidos (EUA) ganha novos contornos com a adoção de dados menos visíveis, contudo, potencialmente decisivos.
Enquanto as pesquisas de intenção de voto mostram empate técnico, outros indicadores sugerem uma vantagem para o ex-presidente Donald Trump. As eleições ocorrem na próxima terça-feira, 5.
Registros nos EUA: indicador importante
Um dos pontos mais surpreendentes e destacados é a significativa mudança no registro de eleitores. Acredita-se que os democratas, da candidata Kamala Harris, perderam 3,5 milhões de eleitores na comparação entre a atual e a eleição passada.
Por outro lado, os republicanos de Trump ganharam 140 mil eleitores que se registraram. Esse número, embora aparentemente pequeno, pode ter um impacto considerável no resultado final.
O peso do voto antecipado
Outro fator relevante é a distribuição dos votos que o eleitor resolveu antecipar. Na disputa em 2020, com a pandemia de Covid-19, apenas 27% dos eleitores votaram no dia da eleição. Naquela ocasião, Trump teria cometido um erro estratégico ao desencorajar o voto antecipado.
Enquanto o republicano recebeu votos antecipados de 60% dos seus eleitores, o democrata Joe Biden somou 80% do votos do eleitorado mais apressado.
Popularidade de Biden é um problema
Analistas entendem que um fator importante precisa ser muito bem observado nesses momentos finais da corrida eleitoral: a baixa popularidade de Joe Biden.
Apesar desse indicativo não aparecer, por vezes, nas leituras das pesquisas tradicionais, ele está presente em dados oficiais sigilosos e em análises mais aprofundadas.
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Em resumo, por mais que alguns levantamentos estatísticos possam mostrar uma clara tendência de empate técnico nas pesquisas de intenção de votos, fatores marginais dão a entender uma possível vantagem para o ex-presidente Donald Trump.
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Biden tem sido um ‘trumpolim’ para o Laranjão chegar na Casa Branca.