Os EUA vão às urnas nesta terça-feira, 8, para escolher os parlamentares do Congresso Nacional, na eleição chamada midterms. Estão em disputa todas as 435 cadeiras da Câmara dos Representantes e 35 dos cem assentos do Senado. Os norte-americanos de 36 Estados definirão ainda seus governadores.
As eleições legislativas dão um norte para o futuro do governo federal. Atualmente, Biden domina as duas Casas. As pesquisas eleitorais, contudo, mostram uma virada republicana. Se esse cenário se concretizar, a gestão dos democratas ficará paralisada e será preciso negociar com os conservadores.
De acordo com o relatório Cook Political Report, que combina diversos dados para avaliar cenários possíveis, na Câmara dos Representantes — que tem 435 assentos em jogo — os republicanos devem conquistar 212 assentos.
Os democratas estão brigando para manter assentos em Nevada, Arizona, Geórgia e New Hampshire; e os republicanos, em Ohio e Pensilvânia. Todas essas disputas estão dentro ou próximas da margem de erro dos levantamentos.
As eleições legislativas de meio de mandato são realizadas em anos pares, no intervalo entre os pleitos presidenciais — exatos 23 meses depois da posse do presidente da República. Além da eleição dos representantes, que incluem ainda congressistas estaduais, autoridades locais e parte dos prefeitos, 37 Estados também vão consultar a população em plebiscitos e referendos sobre 136 temas de abrangência local. Os tópicos incluem legalização da maconha, exigências para acesso ao voto e aumento do salário mínimo.
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Os democratas não podem se estabelecer, ou haverá reflexos por aqui, certamente.
Os democratas (os esquerdopatas de lá) vão “tomar” as eleições. A la Barroso&Xandão..