Terceira colocada no primeiro turno das eleições na Argentina pela disputa pela Presidência, Patricia Bullrich, da coalização de centro-direita Juntos por el Cambio, vai formalizar apoio a Javier Milei, do Libertad Avanza. O anúncio deve ocorrer nesta quarta-feira, 25.
+ Leias as últimas notícias de Mundo no site da Revista Oeste
De acordo com informações do jornal Clarín, a decisão de Bullrich foi sacramentada a partir de encontro com o ex-presidente Mauricio Macri. Na gestão de Macri à frente da Casa Rosada, de 2015 a 2019, Bullrich foi ministra da Segurança do país sul-americano.
Conforme a publicação argentina, Macri também irá declarar publicamente seu apoio à candidatura de Milei, deputado assumidamente com pensamentos liberais.
No primeiro turno realizado no último domingo, 22, Bullrich recebeu 23,9% dos votos. Dessa forma, ela ficou atrás de Milei (29,9%) e do esquerdista e peronista Sergio Massa, do Unidos por la Patria, que fechou a primeira parte da disputa com 36,6%.
Leia mais:
Com Bullrich fora da disputa, Milei e Massa vão se enfrentar no segundo turno. A votação será realizada em 19 de novembro.
Ao apoiar Milei, o grupo político de Patricia Bullrich marca posição contra o atual governo argentino, que é de esquerda. Atual ministro da Economia, Massa é aliado da vice-presidente Cristina Kirchner, de quem foi chefe de gabinete, e do presidente Alberto Fernández.
No segundo turno, Massa terá a inglória missão de tentar justificar o atual cenário socioeconômico da Argentina. Alçado à condição de “superministro” da Economia no ano passado, ele faz parte da gestão responsável por fazer a inflação chegar à beira dos 140% ao ano. Além disso, atualmente, cerca de 40% dos argentinos estão inseridos na pobreza.
Aliado de Bullrich já declarou apoio a Milei
Na ala de aliados de Patricia Bullrich, há correligionários que nem esperaram o posicionamento oficial por parte da agora ex-presidenciável. Ex-prefeito de Capitán Sarmiento e ex-ministro de Energia, Javier Iguacel foi enfático ao declarar apoio de Milei na luta contra a esquerda peronista do país.
“Não é hora de ser morno”, publicou Iguacel em seu perfil no Twitter/X. “Vou apoiar Javier Milei, porque é liberdade ou crime”, prosseguiu ele. “Sempre fui um defensor da liberdade e da honestidade: na minha vida, no meu trabalho e na minha cidade. Sempre enfrentei os poderosos.”
NO ES TIEMPO DE TIBIOS
— Javier Iguacel (@JavierJiguacel) October 24, 2023
Voy a apoyar a Javier Milei, xq es Libertad o Delincuencia. Siempre fui un defensor de la libertad y la honestidad: en mi vida, en mis trabajos y en mi ciudad. Siempre enfrenté a los poderosos. Denuncié la causa Vialidad hasta Chocolate. Caiga quien caiga???? pic.twitter.com/nPdvMhGge0
Leia também: “Por que o peronismo ganhou o primeiro turno mesmo com Argentina vivendo caos social”
Comunismo é doença mental, e a Argentina enfrenta uma pandemia de comunismo.
Infelizmente, o ministro da fazenda será eleito, porque muitos eleitores da terceira colocada vão votar pela continuidade do crime e desastre econômico ou vão anular o voto/abstenção sob o argumento de que o candidato liberal é politicamente incorreto. Falta inteligência, em especial a emocional, para grande parte da população sul-americana.
Minha previsão é que se o Milei vencer, todos os argentinos acabarão comendo bosta. Se o Massa vencer, a bosta não vai dar pra todo mundo.
Boa, nenhum cientista político teria uma definição tão coerente como a sua.
O Sr deve ter doutorado em Bosta, com certeza é petista.
Excelente. Vou compartilhar teu comentário.
Parece que o Lula vai ter que mandar mais dinheiro…..
Kkk… Nem estranharei se Cristina e Fernández apoiarem mais discretamente o tal de Massa e deixarem de criticar Milei. O que importa mesmo é a ‘massa’, né?