A data foi definida depois de um acordo entre os partidos
O Tribunal Superior Eleitoral da Bolívia anunciou nesta terça-feira, 2, que as eleições gerais no país vão ocorrer no dia 6 de setembro.
Inicialmente, o pleito estava programado para 3 de maio, mas devido ao novo coronavírus, foi adiado para antes de 2 de agosto. No entanto, a persistência da pandemia impulsionou um novo acordo.
A Bolívia retornará às urnas após as eleições de 20 de outubro do ano passado, que foi anulada após denúncia de fraude a favor do então presidente Evo Morales.
A Organização dos Estados Americanos (OEA) assegurou em um relatório que houve irregularidades na votação.
Morales renunciou em 10 de novembro depois de quase 14 anos no poder e partiu para o México, onde recebeu asilo político. Mas um mês depois, mudou-se para a Argentina como refugiado, de onde comanda seu partido, o Movimento para o Socialismo (MAS).
A senadora Jeanine Áñez assumiu a presidência da Bolívia provisoriamente, mas depois acabou decidindo que será candidata nas próximas eleições.
Segundo a agência France-Presse, uma pesquisa realizada em março situa o economista Luis Arce, afilhado político de Morales, em primeiro lugar com 33,3% das intenções de voto, seguido de Carlos Mesa (18,3%) e Áñez (16,9%).