Um ataque aéreo das Forças de Defesa de Israel (FDI) eliminou o comandante da Brigada Central do Hamas, em Gaza. Ayman Nofal era o ex-chefe da inteligência militar do grupo terrorista. A morte dele foi anunciado por autoridades israelenses na manhã desta terça-feira, 17.
“Nofal dirigiu muitos ataques contra civis israelenses; além disso, ele era uma das figuras mais dominantes da organização terrorista”, anunciou a FDI. “Certamente, ele esteve envolvido no planejamento do sequestro do soldado Gilad Shalit. Não vamos parar até eliminarmos o Hamas.”
Logo depois do ataque, o Hamas confirmou a morte do terrorista. Ele estava no campo de refugiados de Bureij, na área central da Faixa de Gaza.
O sequestro de Gilad Shalité
O soldado israelense Gilad Shalit foi capturado em 2006, quando tinha 19 anos, por terroristas palestinos ligados ao Hamas. No momento do sequestro, ele atuava em um posto do Exército de Israel, na fronteira com Gaza.
A libertação do militar ocorreu somente em 18 de outubro de 2011 e esteve no centro de uma longa negociação entre Israel e o Hamas. Shalit foi entregue ao governo do Egito, que precisou intervir no diálogo entre os dois lados.
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Nesse meio tempo, até mesmo os pais do jovem entraram nas tentativas de acordo. No entanto, foi um aval da Suprema Corte israelense que mudou o destino do jovem, à época com 24 anos de idade.
No processo de resgate, Israel finalmente concordou em trocar o militar por mais de mil prisioneiros palestinos; 280 deles tinham a prisão perpétua decretada devido à morte brutal de civis israelenses.
Depois de soltarem 280 presos alguns com prisão perpétua, Israel tem 1400 mortos e 250 sequestrados.
A vida de um soldado Israelense vale ouro.
No entanto com 280 terroristas enviados de volta a Gaza, teriam que avisar os israelenses para abrir todos os olhos.