Elon Musk, controlador da plataforma Twitter, decidiu remover as marcas de verificação azuis herdadas da gestão anterior. As celebridades reclamaram da decisão, alegando que pode haver falsificação de identidade.
Desde 2019, quando o selo passou a ser usado, se tornou um símbolo elitista, cobiçado por centenas de pessoas. Muitas tinham mais engajamento e seguidores do que os famosos verificados.
O sistema de partida, no qual o Twitter verificou contas dos influenciadores para confirmar sua autenticidade adicionando uma marca de seleção azul ao lado do nome do usuário, será substituído a partir de 1º de abril por um em que os usuários devem comprar uma assinatura para serem verificados.
O programa de assinatura, chamado Twitter Blue, oferece outros recursos, incluindo a capacidade de editar tweets. Elon Musk, que adquiriu o Twitter no final de 2022, disse na segunda-feira 27, que, a partir de 15 de abril, apenas contas verificadas poderão ser promovidas nas recomendações algorítmicas do Twitter.
Musk explica que essas regras são necessárias para combater contas de bots de spam. Depois que os usuários criticaram a nova medida, Musk anunciou uma modificação na terça-feira 28, dizendo que as contas que os usuários seguem também serão mostradas no feed do Twitter.
O Twitter, que antes não cobrava pela verificação, agora só disponibiliza o selo azul para quem paga de US$ 8 a US$ 11 pela assinatura mensal, dependendo se ela é paga pelo celular ou pelo navegador.
As marcas de seleção serviram como uma forma de combater a falsificação de identidade e ajudaram a tornar o Twitter uma plataforma de comunicação segura para personalidades públicas.
Para as empresas, a plataforma lançou recentemente um programa de assinatura chamado Verified Organizations, que custa US$ 1.000 mensais, mais US$ 50 mensais para cada conta afiliada nos EUA, assim como para funcionários individuais. As empresas receberão uma marca de seleção dourada e uma imagem de perfil quadrada, em vez do círculo típico, declarou a empresa.
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