A China está ampliando a produção interna e aumentando os estoques de itens considerados essenciais, para tornar o país menos dependente do resto do mundo.
A estratégia adotada por Pequim é para tentar proteger a economia chinesa contra o risco de um longo período de tensão com os Estados Unidos (EUA) e outros países.
A Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma e o Ministério da Agricultura, definiram a “segurança” como prioridade para 2022.
As autoridades se comprometeram a garantir o fornecimento em geral, de grãos até energia e matérias-primas, assim, como a produção e distribuição de componentes industriais e commodities.
China reforçou a compra de grãos
Além de reforçar as compras de grãos nos últimos meses, a China também detalhou planos para reservar terras aráveis para o cultivo de soja, cultura que abandonara quase completamente em 2001.
Para 2022, as autoridades econômicas da China definiram alimentos básicos como soja e oleaginosas como prioridades.
Prioridade é dos fornecedores internos
A agenda econômica orientada para a segurança faz parte da estratégia do Partido Comunista Chinês de dar prioridade aos fornecedores e consumidores internos como motores da economia da China.
Assim, diminuiria a dependência de investimento estrangeiro e às exportações.
Tensões com grande parte do mundo
Essa virada para dentro parece ter se acelerado à medida que as relações da China com grande parte do mundo desenvolvido se tornam mais tensas.
Uma série de questões que vão da pandemia de covid-19 aos direitos humanos e a reivindicação de soberania de Pequim sobre Taiwan colocaram os EUA e muitos de seus aliados, como Austrália, Canadá e Japão, contra a China, que retaliou com a restrição às importações de alguns de seus produtos.
O veto ao carvão australiano, em especial, agravou a crise de energia em muitas partes da China no ano passado.
Cada vez mais assertiva e nacionalista, a China busca se tornar mais autossuficiente não só em tecnologia, mas também em bens essenciais, como alguns alimentos de primeira necessidade cujo fornecimento para o país depende de importações já faz tempo.
Com informações do jornal Valor Econômico
EUA já eram…kkkkkkkkk
Marcelo Magalhaes
Ria seu estrume de satanás!
O que eu sei é que somente 38% do PIB da china é por causa do mercado interno. A china sozinha não tem como se sustentar.Ela tem pernas de barro. Não adianta bancar o macho sem poder. Sucumbirá este governo corrupto. É só uma questão de tempo.
A China precisa repensar sua política fora de suas fronteiras. No tranco, ela não só não irá longe como criará uma defensiva mundial contra os produtos “made in China”.