A ministra francesa dos Esportes, Amélie Oudéa-Castéra, deu um mergulho simbólico no Rio Sena neste sábado, 13, numa tentativa de aliviar as preocupações sobre a qualidade da água antes do início dos Jogos Olímpicos de Paris.
A ex-tenista Oudéa-Castéra mergulhou no famoso rio depois de um escorregão inicial e nadou alguns metros perto da Ponte Alexandre III, onde será realizada a maratona aquática. A parte de natação do triatlo também será disputada no Sena.
“Cumprimos nossa promessa”, disse a ministra, referindo-se ao compromisso de nadar no Sena antes do início dos jogos, em 26 de julho. Ela estava acompanhada por Alexis Hanquinquant, porta-bandeira paralímpica da França.
AmélieOudéa-Castéra postou em seu perfil no Twitter/X imagens do mergulho no Sena.
Promesse tenue ! 🏊
— Amélie Oudéa-Castéra (@AOC1978) July 13, 2024
Avec @AHanquinquant, notre champion paralympique de triathlon, qui fêtait son rôle de porte-drapeau à Paris 2024 ! 🇫🇷 pic.twitter.com/SsJYaWwhSS
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Natação no Rio Sena foi proibida há 101 anos
Desde que a natação no Sena foi proibida em 1923 devido aos altos níveis de poluição, os políticos franceses prometeram tornar o rio novamente balneável. Jacques Chirac, ex-prefeito de Paris e mais tarde presidente, prometeu em 1988 que o rio estaria limpo o suficiente para nadar até o final de seu mandato, o que não foi cumprido.
A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, também planeja nadar no Sena para provar sua limpeza. Em fevereiro, o presidente francês, Emmanuel Macron, prometeu dar um mergulho também, mas não estipulou uma data.
Hanquinquant, paratriatleta, juntou-se a Oudéa-Castéra na natação de sábado, vivenciando em primeira mão as condições que enfrentará na competição em 1º de setembro. Se surgirem problemas de qualidade da água, os organizadores têm planos alternativos.
As provas de triatlo serão realizadas em 30 e 31 de julho, e as da maratona aquática em 8 e 9 de agosto. A brasileira Ana Marcela Cunha é a atual campeã olímpica da maratona aquática e uma das favoritas ao ouro.
Redação Oeste, com informações da Agência Estado
Da mesma forma, o atual presidente do Brasil poderia ‘mergulhar’ nas ruas das capitais brasileiras para provar que ele tem o apoio popular apontado por algumas pesquisas.
Preferiria ter dito capitais dos estados brasileiros.