As embaixadas dos Estados Unidos (EUA) e de Israel estão sendo atacadas e ameaçadas de bomba. Elas foram alvo de protestos em países do Oriente Médio e ameaçadas de ataques com bombas na Argentina.
Na terça-feira 17, o Hamas acusou Israel de ter bombardeado um hospital em Gaza, causando a morte de 500 pessoas. A acusação, que depois se mostrou falsa, foi o motivo dos protestos e ameaças contra as embaixadas dos EUA e de Israel.
Ainda ontem, Israel disse que, na verdade, o míssil que atingiu o hospital foi lançado pela Jihad Islâmica Palestina (JIP), ligada ao Hamas.
Uma conversa interceptada pelas Forças de Defesa de Israel provou isso: os terroristas do Hamas admitiram que o míssil foi lançado pela Jihad Islâmica para bombardear Israel e, por um erro, acabou atingindo o hospital palestino.
As ameaças contra as embaixadas dos Estados Unidos e de Israel
Nesta quarta-feira, 18, as embaixadas dos Estados Unidos e de Israel sofreram ameaças de ataques com bombas em Buenos Aires, capital da Argentina. Os policiais disseram à agência de notícias Télam que as ameaças enviadas por e-mail diziam: “Plantamos uma bomba e vamos matar todos os judeus”.
A polícia da cidade evacuou o prédio da Embaixada de Israel e bloqueou o trânsito da avenida que levava até ela. O esquadrão antibomba da Polícia Federal da Argentina não encontrou explosivos no local. Já a Embaixada dos Estados Unidos não foi esvaziada.
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No Líbano, os protestos começaram na terça na frente da embaixada norte-americana e se intensificaram depois que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deu sinais de que o ataque ao hospital de Gaza foi cometido pelos terroristas.
Os militantes também fizeram barricadas com objetos incendiados na região central de Beirute e do Aeroporto Internacional de Harari. As embaixadas dos EUA no Iraque, Irã, Cisjordânia e Tunísia também foram alvo de protestos.
As embaixadas de Israel também se tornaram alvo na Jordânia, na França, no Reino Unido e no Irã. Além do ataque ao hospital de Gaza não ter sido feito por Israel, o número de 500 mortos também não foi confirmado por fontes independentes: o míssil caiu no estacionamento da unidade.