As autoridades do Equador informaram, nesta quinta-feira, 11, que 158 agentes penitenciários e 20 funcionários administrativos ainda são mantidos reféns em sete prisões do país.
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Jaime Vela, chefe do Conjunto das Forças Armadas do Equador, disse que “não há nenhum refém assassinado”, em referência aos agentes que estão nas prisões.
As dezenas de reféns no Equador
Mílton Benítez, governador da Província de Azuay, confirmou que há 66 reféns no presídio da cidade de Cuenca. Entre eles estão guardas penitenciários e trabalhadores do serviço de cozinha.
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Na tarde da última quarta-feira, 10, trabalhadores da Cruz Vermelha conseguiram entrar no presídio para atender os reféns, depois de negociarem com líderes criminosos. Uma pessoa foi levada ao hospital.
A onda de violência começou depois da fuga do líder da facção Los Choneros
A onda de violência no Equador se intensificou depois que o líder da facção criminosa Los Choneros fugiu de um presídio, localizado na cidade de Guayaquil, no último domingo, 7. Um dia depois, o presidente do Equador, Daniel Noboa, decretou estado de emergência no país.
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Já na noite da última terça-feira, 9, Noboa decretou a existência de um “conflito armado interno”. No texto do decreto, o governo qualifica como “terroristas e atores não estatais beligerantes” os 22 grupos do crime organizado.
Equador vai deportar presidiários estrangeiros
Noboa ainda informou, na última quarta-feira, que vai começar a deportar presos estrangeiros. O objetivo é reduzir a população carcerária e os gastos, depois do surto de violência.
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Sem citar nomes, Noboa ainda criticou o Poder Judiciário do país. O presidente declarou que os juízes que estão ajudando “líderes de grupos terroristas” também serão considerados parte da rede criminosa.