Durante as últimas eleições, muito se falou que o Partido Democrata norte-americano havia dado uma brusca guinada à esquerda e que a escolha de Kamala Harris como vice-presidente de Joe Biden seria um dos sinais dessa radicalização.
Jennifer Rubin, em sua coluna para o Washington Post, colocou a realidade em perspectiva. Kamala Harris não entusiasma ninguém e foi considerada em recente pesquisa a “pior vice-presidente da história dos EUA”. Rubin analisa as forças políticas dentro do partido e repete o que já se dizia durante a campanha: “Twitter não é a vida real”.
“Quem é (de verdade) Kamala Harris”
A verdade, segundo a colunista, é que 79% dos deputados democratas recentemente eleitos são classificados como moderados. O movimento “Our Revolution”, de Bernie Sanders, não elegeu ninguém. Sanders, o socialista radical, continua sendo o queridinho da imprensa militante, de artistas e intelectuais, mas sua influência real nas eleições foi quase nula. Os democratas negros, uma das maiores bases do partido, desprezaram a histeria do movimento Black Lives Matter e optaram pela moderação.
Jeniffer Rubin, que deixa explícita sua simpatia pelos democratas, sugere que o partido aproveite a onda e vá definitivamente para o centro. Que apoie o fortalecimento da polícia e seja implacável com quem ataca edifícios públicos, enquanto mantém outras tradicionais bandeiras do partido mais à esquerda.
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Ou seja: Democrata p ser bom… Tem que ser democrata no twitter , mas republicano em suas ações… Vai entender!