O líder do grupo extremista Estado Islâmico (EI), Abu Hassan al-Hashimi al-Qurashi, morreu nesta quarta-feira, 30, enquanto “lutava contra os inimigos de Deus”. A informação foi confirmada por Abu Omar al Mohajer, porta-voz do grupo, em uma mensagem de áudio publicado no Telegram.
“Lamento anunciar aos muçulmanos e aos soldados do califado islâmico a morte do príncipe dos crentes, Abu Hassan al-Hashimi al-Qurashi, durante uma batalha em que ele combatia os inimigos de Alá”, afirmou al Mohajer.
Ainda na mensagem de áudio, o porta-voz do grupo jihadista anunciou que um novo “califa dos muçulmanos” foi escolhido. Assim como os antecessores, o novo dirigente inclui em sua alcunha o sobrenome al-Qurashi, referente à tribo do profeta Maomé, de quem o autoproclamado líder deve ser descendente.
Outras mortes
Este é o segundo líder do Estado Islâmico morto neste ano. Em julho, o líder do grupo extremista na Síria, Maher al-Agal, morreu em um ataque com um drone das Forças Armadas dos Estados Unidos. A informação foi confirmada pelo Pentágono. Al-Agal morreu quando pilotava uma motocicleta perto de Jindayris, no noroeste de Aleppo — perto da fronteira com a Turquia.
Segundo as informações de Al Mohajer, um dos principais auxiliares do líder extremista também foi atingido, mas sobreviveu. O relato foi confirmado pelo porta-voz do Comando Central do Departamento de Defesa, tenente-coronel Dave Eastburn, à agência de notícias France-Presse.
“O EI continua a representar uma ameaça para os EUA e seus parceiros na região”, acrescentou o coronel Joe Buccino, porta-voz do Comando Central dos EUA. “O comando mantém uma presença suficiente e sustentável na região e continuará a combater ameaças contra a segurança regional.”