Nos últimos instantes de sua Presidência nos Estados Unidos, Joe Biden concedeu indultos a mais membros de sua família para, segundo ele, defendê-los de “investigações infundadas” por motivação política. Entre os beneficiados estavam cinco familiares, entre eles, dois irmãos. Em dezembro de 2024, ele já havia perdoado seu filho Hunter Biden, de forma total e incondicional.
Os familiares indultados foram James B. Biden, Sara Jones Biden, Valerie Biden Owens, John T. Owens e Francis W. Biden. Dois deles são irmãos do então presidente.
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Biden declarou que sua família enfrentou ataques constantes, cujo objetivo era apenas prejudicá-lo. Ele classificou essas ações como exemplos do pior tipo de partidarismo. Segundo ele, não havia indícios de que tais ataques iriam cessar. O presidente afirmou que os indultos não reconheciam nenhuma conduta irregular por parte dos beneficiados. Acrescentou que a aceitação dos perdões não significava admissão de culpa.
A Casa Branca divulgou o comunicado oficial na tarde de segunda-feira, 20, durante os eventos relacionados à posse de Donald Trump como o 47º presidente dos Estados Unidos.
“Por quaisquer crimes não violentos contra os Estados Unidos que eles possam ter cometido ou participado durante o período de 1º de janeiro até a data deste perdão”, diz nota assinada por Joe Biden.
Além dos familiares de Biden, Gerald G. Lundergan e Ernest William Cromartie também receberam indulto. A sentença de prisão perpétua de Leonard Peltier foi alterada para prisão domiciliar.
Biden disse confiar nas instituições democráticas dos Estados Unidos
Biden expressou confiança no Estado de Direito e nas instituições democráticas dos Estados Unidos. No entanto, destacou os danos causados por investigações sem fundamento e de natureza política. Segundo ele, essas investigações afetam gravemente a vida, a segurança e a estabilidade financeira das pessoas e de suas famílias.
O perdão concedido a Hunter Biden, em dezembro de 2024, gerou intensos debates no cenário político do país.
