Os Estados Unidos preparam sanções para 60 autoridades venezuelanas e familiares delas em resposta às eleições presidenciais de julho.
A lista inclui membros do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), do Supremo Tribunal e da polícia de contrainteligência. A apuração é da agência de notícias Reuters.
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As sanções podem impor a proibição de viagens para as autoridades atingidas e seus familiares, além de impedir entidades norte-americanas de fazerem negócios com eles.
O CNE, alinhado ao chavismo, declarou o ditador Nicolás Maduro como vencedor das eleições do dia 28 de julho, mas não apresentou as atas eleitorais. O Supremo Tribunal do país começou uma auditoria dos votos, mas especialistas avaliam que é improvável que o tribunal desafie o governo.
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Os resultados de mais de 80% das atas publicadas pela oposição indicam a vitória de Edmundo González, com cerca de 67% do total dos votos.
Secretário dos Estados Unidos diz que vai responsabiizar quem permitiu fraude
O secretário de Estado norte-americano para assuntos do Hemisfério Ocidental, Brian Nichols, disse nesta terça-feira, 20, em uma postagem no Twitter/X que Washington iria “responsabilizar aqueles que permitem fraude eleitoral e repressão”.
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O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yvan Gil, respondeu às autoridades dos Estados Unidos nos últimos dias nas redes sociais. Ele acusou o país de organizar um “golpe de Estado” contra Maduro.
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