Em represália, o governo norte-americano ordenou uma diminuição de voos de empresas chinesas e afirmou que a autorização vale até o dia 27 deste mês
O governo norte-americano acusou a China de tornar impossível que empresas aéreas do país retomem os voos para a nação asiática e ordenou que aéreas chinesas diminuam o número de voos entre os países.
No dia 2 de fevereiro, o governo liderado por Donald Trump impôs duras restrições aos voos vindos da China, que foram limitados a apenas alguns aeroportos e só sendo permitida a entrada de cidadãos norte-americanos.
O Departamento de Transporte está tentando negociar a retomada de todos os voos e a volta das companhias aéreas norte-americanas para a rotas entre os dois países
De acordo com Reuters, a Delta Air Lines e a United Airlines já manifestaram ao governo o desejo de retomar as rotas em junho,mas não estão conseguindo a autorização da China. Ao contrário das empresas dos EUA, as chinesas mantiveram alguns voos, mantendo as limitações impostas por Trump, durante todo o período da pandemia.
Como uma forma de represália, o Estados Unidos exigiram que as quatro empresa aéreas chinesas que estão voando para o país peçam novamente a autorização de voos e afirmaram que elas estão autorizadas a voar até o dia 27. O Departamento de Transporte afirmou que pode considerar os voos de aéreas chinesas “contrário às leis aplicadas ou de ir contra o interesse público”.
O órgão do governo norte-americano ainda disse que já tentou negociar, mas que o governo chinês “nega às aéreas empresas aéreas norte-americanas o direito de competir de forma justa e igualitária com as de bandeira chinesa”.