O Serviço de Inteligência dos Estados Unidos acusou o Irã, nesta terça-feira, 9, de provocar protestos anti-Israel em território norte-americano. A diretora do órgão, Avril Haines, disse que o país do Oriente Médio também paga manifestantes para poder causar tumulto.
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Avril afirmou que os protestos contra Israel ou contra os EUA não são desonestos. Ela só teria dito de que que Teerã inflama as manifestações das pessoas no país.
“Nas últimas semanas, agentes do governo iraniano têm tentado explorar de forma oportuna os protestos em curso relacionados à guerra em Gaza, usando um esquema que já vimos outros atores usarem ao longo dos anos”, afirmou a diretora, em comunicado.
Avril explicou que o Serviço de Inteligência dos EUA detectou perfis digitais sob uso de agentes iranianos. Essas contas incitam e também financiam as manifestações sobre o conflito na Faixa de Gaza.
“A liberdade de expressar opiniões diversas, quando feita de forma pacífica, é essencial para a nossa democracia”, disse Avril. “Mas também é importante alertar sobre atores estrangeiros que tentam explorar nosso debate para seus próprios fins.”
Irã é aliado do grupo terrorista Hamas, que atacou Israel
O Irã é um dos principais aliados do grupo terrorista Hamas. Os extremistas invadiram Israel no dia 7 de outubro de 2023. Na ocasião, centenas de civis foram sequestrados, estuprados e assassinos. Mais de cem pessoas seguem mantidas como reféns pelos terroristas, em Gaza.
A imprensa iraniana, apoiada pelo Estado, aproveitou o período de manifestações anti-Israel para acusar Washington de censura e repressão contra os estudantes. Os EUA acusam o Irã de silenciar a oposição.
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