Um aluno de 12 anos foi detido nesta quarta-feira, 27, depois de ameaçar um tiroteio em massa no colégio Crystal Lake Middle School, no estado da Flórida, EUA.
De acordo com as autoridades policiais, o adolescente fez uma ameaça por meio de mensagens de texto, com um plano para “se infiltrar na escola por todas as entradas” e “começar a matar pessoas aos poucos.”
“Mais cedo, naquela manhã, um aluno da escola soube da ameaça e postou a informação nas redes sociais como um alerta para outras pessoas sobre um possível tiroteio na escola”, afirmou a polícia. “É importante que as pessoas percebam que esses tipos de comentários e ameaças não serão tolerados.”
Os agentes não encontraram nenhuma arma na escola. O estudante foi preso logo após a repercussão das mensagens ameaçadoras. Ele segue detido no Centro de Avaliação Juvenil, onde aguarda para ser processado.
Segundo o jornal norte-americano The Washington Post, os EUA registraram 14 tiroteios em escolas entre janeiro e julho de 2021 – o maior número em 22 anos.
Outros casos
A Flórida segue em alerta para casos semelhantes desde 2018, quando 14 alunos e três funcionários foram mortos no colégio Marjory Stoneman Douglas High School, em Parkland, cidade localizada ao sul do estado.
O responsável pelo massacre foi Nikolas Cruz, um ex-aluno de 19 anos na época. Assim como em Crystal Lake Middle School, o estudante havia afirmado o desejo de se tornar um atirador profissional através de mensagens publicadas nas redes sociais.
Columbine
Um dos casos de massacre escolar mais conhecidos dos EUA aconteceu no colégio Columbine High School, no estado de Colorado, em 20 de abril de 1999. Os alunos Dylan Klebold, de 17 anos, e Eric Harris, de 18, mataram 12 alunos e um professor, além de ferirem outras 21 pessoas. A dupla cometeu suicídio após uma troca de tiros com a polícia.