O porta-voz-adjunto principal do Departamento de Estado norte-americano, Vedant Patel, afirmou na segunda 1º que o país compreende e tomou nota do número de pontos de vista que surgiram nos últimos dias sobre a suposta tentativa de golpe na Bolívia.
Segundo Patel, o departamento acolhe com “satisfação análises independentes dos acontecimentos de 26 de junho”. As declarações foram feitas em coletiva de imprensa depois de uma pergunta sobre a acusação feita pelo ex-presidente Evo Morales de que o presidente Luis Arce encenou “um autogolpe para ganhar popularidade”.
“Continuamos monitorando a situação na Bolívia, como imagino que muitos na comunidade internacional o estejam fazendo. O que quero dizer em termos gerais é que esses acontecimentos na Bolívia deixam claro que a democracia continua frágil em algumas partes do nosso continente”, declarou.
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Segundo ele, “os Estados Unidos pretendem trabalhar em conjunto, em conformidade com a Carta da Organização dos Estados Americanos (OEA) e a Carta Democrática Interamericana, para proteger as instituições democráticas dos nossos países e de outros países”.
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Evo Morales acusou presidente da Bolívia de envolvimento em “tentativa de golpe”
Morales acusou neste domingo, 30, o atual presidente da Bolívia, Luis Arce, de enganar o povo e orquestrar um “autogolpe” nesta semana para ganhar apoio político em meio a disputas dentro da ala governista, como preparação para as próximas eleições.
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“Lucho Luis Arce desrespeitou a verdade, nos enganou, mentiu, não apenas ao povo boliviano, mas ao mundo inteiro”, disse Morales em seu programa dominical transmitido pela rádio Kausachun Coca.
Ainda na quarta-feira 26, depois da tentativa de invasão da sede do governo, o general Juán José Zúñiga afirmou que o “golpe” foi tramado por Arce, que queria publicidade. Ex-comandante do Exército, Zúñiga fez a declaração logo depois de ser preso.
Redação Oeste, com informações da Agência Estado
Qualquer iniciativa para tirar Evo Morales da eleição é válida.