O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, afirmou que os EUA irão agir caso a China não trabalhe para impedir o programa nuclear da Coreia do Norte.
Blinken proferiu a declaração no fim de semana, durante o Aspen Security Forum, no Estado Norte-Americano do Colorado.
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“Acreditamos que você [China] tem uma influência única e esperamos que a use para obter uma melhor cooperação da Coreia do Norte”, disse o chefe da diplomacia dos Estados Unidos.
As tensões que envolvem os EUA, os países da Península Coreana e a China vêm aumentando nos últimos tempos, motivada pela presença norte-americana na região, pelas constantes ameaças vindas de Pyongyang e pela política expansionista de Pequim.
O secretário de Estado afirmou também que, caso a China não tome atitudes quanto aos problemas da Coreia do Norte, quem sairá ganhando são os aliados dos EUA.
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“Mas, se você não puder ou não quiser, teremos de continuar a tomar medidas que não são direcionadas à China, mas que não agradarão ao país, porque vão fortalecer e reforçar não apenas nossas próprias defesas, mas também as da Coreia do Sul e do Japão”, disse Blinken. “É um aprofundamento do trabalho que nós três estamos fazendo juntos.”
O aumento das tensões entre os EUA, a Coreia do Norte e a China
O processo ganhou ainda mais repercussão com a China nas últimas semanas, com a chegada de um submarino nuclear dos EUA, que atracou em um porto da Coreia do Sul.
Depois da chegada da embarcação, o governo norte-coreano afirmou que pode realizar um ataque preventivo e usar armas de destruição em massa — caso seu território seja ameaçado.
Um dia depois, Seul rechaçou as declarações do governo vizinho e afirmou que o uso de armas deste tipo significaria o fim do regime de Kim Jong-un.
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