Na mesma época em que a expressão “aquecimento global” não sai das páginas da mídia mundial, os Estados Unidos se preparam para temperaturas que podem chegar a 45 graus negativos neste fim de ano. Institutos de meteorologia preveem que pode ser o Natal mais frio dos últimos 40 anos.
Mais de 100 milhões de pessoas — quase um terço da população norte-americana — estão sob alertas climáticos, em razão de uma tempestade de neve originada no Ártico. Pelo menos 2 mil voos já foram cancelados e muitas estradas foram interditadas, impedindo as típicas viagens de Natal para visitar familiares.
Em muitos locais, a camada de neve já chega aos 30 centímetros de altura. As aulas também foram suspensas. Em um comunicado na quinta-feira 22, o presidente Joe Biden pediu que as pessoas evitem viajar e fiquem em casa. E também afirmou que as condições climáticas devem piorar.
A tempestade polar começou na quarta-feira 21 e derrubou as temperaturas de maneira repentina em algumas localidades. Em Denver, no Colorado, no oeste dos EUA, a temperatura caiu de 37 graus na quarta-feira para 10 graus negativos na madrugada de quinta-feira 22. Em Cheyenne, no Estado do Wyoming, a temperatura baixou 32 graus em apenas oito minutos.
Vários cabos de energia já foram derrubados, deixando muitas pessoas nos Estados do centro-oeste sem acesso à eletricidade e sem possibilidade de se aquecerem. A falta de energia pode atingir mais de 240 milhões de norte-americanos.
Para esta sexta-feira 23, está previsto que a tempestade polar se transforme num “ciclone bomba”, ou seja, que se intensifique rapidamente e atinja uma pressão equivalente à de um furacão de categoria 3.
Os Estados mais afetados são Dakota, Montana, Minnesota, Iowa, Indiana e Michigan, onde as pessoas são aconselhadas a ficar em casa.
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Ué! E o tal do aquecimento global?
Parece que a farsa caiu por terra.