A Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos, revogou a autorização das vacinas Pfizer/BioNTech e da Moderna, desenvolvidas originalmente contra a covid-19 e aplicadas a partir do fim de 2020. Agora, apenas as vacinas bivalentes, das mesmas fabricantes, estão autorizadas no país.
Essas vacinas, que estavam sendo usadas apenas como reforço, agora serão usadas inclusive como primeira dose. Segundo os laboratórios, elas protegem contra a forma original do coronavírus e contra as variantes Ômicron e as subvariantes.
“Essa ação inclui autorizar o uso das atuais vacinas bivalentes (cepas original e Ômicron BA.4/BA.5) para todas as doses administradas a indivíduos a partir de 6 meses de idade, inclusive para dose ou doses adicionais para determinadas populações. As vacinas monovalentes da Moderna e da Pfizer/BioNTech contra a covid-19 não estão mais autorizadas para uso nos Estados Unidos”, informou a FDA, em nota.
As doses bivalentes da Moderna e da Pfizer contêm duas partes do coronavírus em suas formulações, metade da cepa original, descoberta ainda em 2019, e metade da variante Ômicron, predominante hoje no mundo. Com isso, elas ampliam a proteção contra a versão da doença que circula atualmente.
No início, essas doses foram autorizadas apenas como aplicações de reforço, ou seja, depois de ao menos duas doses das vacinas originais. Nos EUA, o governo recomenda o reforço com a vacina bivalente a toda a população a partir de 6 meses de idade.