O Comando Central das Forças Armadas dos Estados Unidos (Centcom) anunciou neste domingo, 9, que abateu “um líder” da organização terrorista Estado Islâmico. O bombardeio aconteceu dois dias atrás no leste da Síria.
Conforme a nota oficial das Forças Armadas, a liderança do Estado Islâmico abatida foi identificada como sendo Abu Osama al-Muhajer, que dirigia as operações do grupo no leste da Síria. “Não há indícios de que qualquer civil tenha sido morto neste ataque.”
“Mostramos que seguimos comprometidos com a derrota do Estado Islâmico em toda a região”, afirmou o comandante do Centcom, general Michael Erik Kurilla.
O militar, além disso, insistiu que o grupo jihadista, derrotado territorialmente na Síria em março de 2019, “segue sendo uma ameaça, não apenas para a região, mas muito mais além”.
As Forças Armadas dos Estados Unidos ainda apontaram que a morte de Muhajer interromperá e limitará a capacidade do Estado Islâmico para planejar e realizar ações, enquanto indicou que tanto as forças americanas, como aliados na Síria e Iraque continuarão trabalhando para “conseguir a derrota duradoura do grupo”.
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Como foi feito o bombardeio contra líder do Estado Islâmico
Segundo informou as Forças Armadas, o ataque que matou o líder do grupo foi feito com drone MQ-9, aeronaves não tripuladas que, no mesmo dia, tinham sido “assediadas por aviões russos” durante duas horas.
Em um comunicado publicado ontem, os Estados Unidos denunciaram que os aviões russos lançaram sinalizadores de paraquedas na contra os drones e voaram “perigosamente perto” deles.
Os EUA lideram uma coalizão internacional que luta contra o grupo terrorista no Iraque e na Síria, embora que com certa frequência lança operações unilaterais contra alvos jihadistas de alta e média relevância.
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