Keir Starmer, de 61 anos, foi o primeiro membro do Partido Trabalhista a assumir o cargo de primeiro-ministro do Reino Unido em 14 anos. A vitória da legenda nas eleições da última quinta-feira, 4, com 33,9% dos votos, garantiu sua indicação. Ele assume o lugar de Rishi Sunak, do Partido Conservador, que estava no cargo desde 2022.
Vida pessoal de Keir Starmer
Sobre sua vida pessoal, sabe-se que Starmer é vegetariano. O líder trabalhista é casado com Victoria Alexander Starmer desde 2007 e tem dois filhos.
A família segue tradições judaicas e frequenta a sinagoga Liberal de Londres. Starmer, torcedor do Arsenal e fã da cantora norte-americana Taylor Swift, também é conhecido por gostar de futebol.
Carreira política e formação acadêmica do primeiro-ministro
Na carreira política, Keir Starmer representa os bairros londrinos de Holborn e Saint Pancras. Ele é advogado e já atuou como diretor de acusações públicas da Inglaterra e do País de Gales. O cargo faz parte do Ministério Público britânico.
O agora primeiro-ministro do Reino Unido trabalhou como editor da revista Socialist Alternatives nos anos 1980 e 1987, agora extinta. A publicação defendia as ideias comunistas de Leon Trotsky (1879-1940), um dos líderes da Revolução Russa de 1917.
+ Leia mais notícias do Mundo em Oeste
O mais novo primeiro-ministro britânico formou-se em Direito pela Universidade de Leeds. Ele possui pós-graduação em Direito Civil pela Universidade de Oxford. Na política, elegeu-se deputado pela primeira vez aos 52 anos, em 2015.
Ele é filho de Rodney Starmer, ferramenteiro, e Josephine, enfermeira. Seu nome é uma homenagem a Keir Hardie, o primeiro líder do Partido Trabalhista do Reino Unido.
Starmer chegou a se manifestar como antimonarquista, no passado. Agora, como primeiro-ministro, vai se encontrar uma vez por semana com o rei Charles III.
Na política mais contemporânea, Starmer foi contra a saída do Reino Unido da União Europeia, processo que ficou conhecido como Brexit (junção das palavras “Britain” e “exit”, que significa “saída”). Na disputa eleitoral deste ano, entretanto, ele disse que não pretende reverter a decisão que foi tomada em um referendo em 2016 e efetivada em janeiro de 2020.
Os ingleses dão uma dentro (saída da UE) e outra fora !!!
Revista comunista? Pobre Inglaterra! Faz tempo não apresenta nada de admirável.
Verdade, desde antes da 2ª Guerra Mundial já vinha decaindo por conta do socialismo que avançava lá, a passos seguros.