Em meio à crescente tensão política na Venezuela, o ex-presidente colombiano Iván Duque denunciou, no domingo 4, um possível plano da ditadura de Nicolás Maduro para anular a vitória de Edmundo González nas eleições de 28 de julho, na Venezuela.
De acordo com Duque, o regime, através do órgão de Justiça, planeja anular as eleições devido à impossibilidade de validar os resultados divulgados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que mostrou uma “vitória” de Maduro, com 51,95% dos votos contra 43,18% de González, com 96,87% das urnas apuradas.
Duque afirmou em mensagem no Twitter/X que o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) está considerando declarar nulas as eleições, citando um ataque cibernético denunciado por Maduro, supostamente originado na Macedônia do Norte, como pretexto para não reconhecer a derrota eleitoral para o candidato apoiado pela líder oposicionista María Corina Machado.
🚨🚨¡Alerta! Está circulando esta peligrosa información.
— Iván Duque 🇨🇴 (@IvanDuque) August 4, 2024
“Se habla de que en el interior del Tribunal Supremo de Justicia de Venezuela se estaría estudiando la posibilidad de declarar nulas las elecciones, dado que la data pudo haberse corrompido debido al "ataque cibernético"…
Segundo Duque, esse cenário beneficiaria Maduro, anulando a vitória reivindicada pela oposição, que, com 81,5% das urnas apuradas, atribui 67% dos votos a González (7.156.462) e 30% a Maduro (3.241.461), alimentando a suspeita de fraude.
Sugestão de Petro pode envolver Brasil em plano a favor de Maduro
O TSJ teria ordenado ao CNE fornecer todas as informações técnicas sobre o ataque cibernético ocorrido em 28. Duque destacou que o objetivo seria justificar a ausência de atas eleitorais válidas.
O presidente colombiano, Gustavo Petro, também foi mencionado. Segundo Duque, Petro sugere repetir as eleições para apoiar Maduro, envolvendo México e Brasil nessa manobra política para ganhar tempo diante da pressão internacional.
Para tanto, o TSJ poderia basear-se em avaliações técnicas de empresas especializadas em cibersegurança, que confirmariam a corrupção de dados pelo ataque. “O TSJ afirmará que consultou uma ou duas empresas especializadas em cibersegurança”, disse Duque, que rompeu relações com o regime em 2018, quando era presidente da Colômbia.
“Conseguir um informe técnico forense de cibersegurança de uma empresa especializada não lhes será difícil; dinheiro não falta, e o dinheiro compra quase tudo”, prosseguiu.
Para ele, a anulação dos resultados permitiria ao chavismo reorganizar suas forças, ganhando cerca de quatro meses para corrigir falhas e preparar novas eleições em dezembro.
Liberação de presos políticos
Nesse plano, Duque acrescentou que a liberação de presos das manifestações seria um elemento-chave para aliviar a tensão interna e externa, aparentando boa-fé do regime. Isso faria o TSJ atuar, segundo Duque, como o “policial bom” nesse contexto.
“Esse plano deve ser evitado”, relatou. Edmundo González é o presidente eleito pelo povo, como demonstram 82% das atas publicadas pelos corajosos testemunhas eleitorais da resistência democrática. Esse resultado evidencia uma vitória esmagadora. O veredicto do povo deve ser respeitado. Não mais trapaças da ditadura! Venezuela livre!”
+ Leia mais notícias do Mundo em Oeste
Até agora sem surpresa afinal isso é pensamento de Ditadores , sim Ditadores Foras Armadas, Maduro e Supremo.
Não se derruba ditadura pelo voto. Ditaduras caem por movimentos populares irresistíveis ou por intervenção militar. Como a ditadura da Venezuela é uma ditadura militar, somente um levante popular com muitas mortes, poderá vencer. Só assim, também no Brasil, poderá haver mudança.
Macedônia do Norte?… Acho que já ouvi esse papo furado.
Nao adianta, o povo tem que entender que o dialogo terminou, que partam para a guerra irregular e ponto final. Nao vai faltar armamento para abastecer os patriotas, basta de dialogo com cemonios. Quando o dialogo nao resolve o chumbo é a soluçao, que o regime receba o merecido.
Vergonhoso o atual Governo Brasileiro, mais precisamente o presidente Lula da Silva, fazer parte dessa fraude …, impeachment já em devesa de nossa dignidade internacional
Lula está blindado. Temos de insistir pelo impeachment de Pacheco. Com isso haveria uma chance de colocarmos um senador não corrupto e recolocaríamos o trem nos trilhos. Descarrilhados desde fim de 22.
O gatuno ladrao deve estar querendo isso esse velhaco safado
Com mais essa tática cibernética suja das ditaduras, fica o alerta para nossos parlamentares ao aprovar ainda em 2024/25, o PL do COMPROVANTE IMPRESSO DO VOTO, acrescentando proteção INEQUÍVOCA contra fraldes cibernéticas, apesar dos comprovantes físicos.
Quem fará a guarda e controlará o trâmite das urnas para AUDITORIA SEM FRAUDES no Brasil?
Que falta faz uma liderança popular e engajamento legítimo da população contra ditaduras. Que essa mobilização popular nos sirva de exemplo de exercício de cidadania e coragem.