A Ferrari conduzida pelo automobilista alemão Michael Schumacher, sete vezes campeão da Fórmula 1, será leiloada em novembro deste ano. O veículo vendido é referente ao ano de 2006, última temporada dele com a equipe italiana, e a venda deve superar os £ 11 milhões — cerca de R$ 80 milhões, na cotação atual da libra esterlina.
A Sotheby’s, tradicional casa de leilões de produtos de luxo, destacou que a Ferrari teve um único dono desde sua venda pelo museu da Ferrari em Maranello, na Itália. “Em termos de potência, design e história, é um objeto de desejo impressionante”, afirma a empresa, em comunicado. “Agora apresentado aos mais exigentes colecionadores.”
Shelby Myers, chefe de vendas privadas da Sotheby’s, afirmou que o nome de Schumacher “representa o ápice das corridas” e é “sinônimo de grandeza” no mundo do automobilismo.
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“Em sua última temporada com a Ferrari, este carro definiu o legado de talvez o maior piloto da história, competindo com uma das marcas automotivas mais renomadas de todos os tempos”, concluiu Myers.
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O leilão do Ferrari 248 F1 de 2006 deve começar no dia 14 de novembro, segundo previsão da Sotheby’s.
Schumacher sofreu acidente em pista de esqui
Schumacher, hoje com 55 anos, é um dos pilotos de Fórmula 1 mais bem-sucedidos da história, com sete campeonatos mundiais, mesmo recorde de Lewis Hamilton. Cinco desses títulos foram conquistados com a Ferrari, de 2000 e 2004, enquanto também correu por equipes como Jordan e Mercedes.
Em 2013, já aposentado, Schumacher sofreu um grave acidente de esqui nos Alpes Franceses. Na ocasião, o alemão caiu e bateu a cabeça contra uma pedra e chegou a ser submetido a coma induzido. O acidente causou um traumatismo craniano e um edema cerebral, o que debilitou a saúde do ex-piloto. Schumacher não foi mais fotografado desde então.
O ex-piloto prossegue sob cuidados médicos em sua casa, no Lago de Genebra, na Suíça. Em mais de uma década, a família manteve sigilo sobre a situação dele, o que gerou inúmeras especulações sobre seu verdadeiro estado de saúde.
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