Mosab Hassan Yousef, filho do fundador do Hamas, afirmou que o grupo terrorista palestino é “muito mais perigoso” que o extremista Estado Islâmico (Isis). Ele proferiu a declaração em entrevista ao programa Fox & Friends, do canal norte-americano Fox News.
Yousef foi informante do Shin Bet, serviço de segurança interna de Israel, por dez anos. Depois renunciou ao grupo terrorista Hamas. “Não tem com haver negociação [com o Hamas], pois não é um movimento nacional ou político”, disse.
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Na entrevista ao canal Fox News, Yousef também acusou a mídia tradicional de não ter coragem de chamar o Hamas de “movimento religioso genocida”.
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“A mídia convencional não pode dizer isso, porque tem medo de incitar uma guerra religiosa”, disse Yousef. “E o que eu digo já está acontecendo. Eles querem aniquilar o povo judeu.”
Para Youssef, o termo “brutalidade” é pouco para descrever os atos terroristas do Hamas em 7 de outubro.
“Veja a divisão e a confusão global causada pelo Hamas”, afirmou Yousef. “Eles nos reduziram, de alguma forma, pelos atos brutais e barbárie deles. Brutalidade é um termo subestimado para os atos do Hamas.”
A história de Mosab Hassan Yousef é contada em livro
Mosab Hassan Yousef, de 45 anos, é um ex-terrorista e filho de um dos fundadores do Hamas. Aos 17 anos, foi preso pelo serviço de segurança interna de Israel. A partir dali houve uma reviravolta em seu destino. Na época, estava sendo treinado para ser o próximo líder do grupo terrorista.
O adolescente passou de inimigo a aliado, tornando-se um dos principais informantes do governo israelense por dez anos — de 1997 a 2007.
O despertar para a verdade sobre o grupo fundado pelo pai aconteceu durante a prisão, ao ver a violência com que outros presos do Hamas tratavam aqueles que julgavam estar colaborando com Israel.
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Em 2007, Yousef deixou Israel e se mudou para os Estados Unidos, onde buscou asilo político, convertendo-se ao cristianismo. Ele nunca mais falou com sua família.
Yousef conta sua história com detalhes no livro Filho do Hamas. A publicação acaba de ser relançada no Brasil pela Editora Sextante.
Temos agora para a mídia covarde e para os esquerdistas insanos uma nova interpretação da célebre frase do Oscar Wilde sobre “O amor que não ousa dizer seu nome”. Assim, ao invés de dizer “Eu te amo meu amor”, diga Hamas!