O ex-militar da Marinha da Austrália Peter Waring, de 41 anos, disse que a aeronave da Malaysia Airlines desaparecida em março de 2014 foi derrubada de propósito. O voo MH370, que tinha 239 pessoas a bordo, é um dos maiores mistérios da história da aviação.
Waring foi chamado para investigar o sumiço do avião seis meses depois de a aeronave desaparecer dos radares.
As buscas ficariam concentradas em uma região no Pacífico Sul conhecida como “Sétimo Arco”, em uma área de cerca de 92 quilômetros de largura por 644 quilômetros de comprimento. Porém, o avião nunca foi encontrado.
Em entrevista ao jornal britânico The Sun, o ex-militar declarou que a aeronave pode estar em outro lugar, ainda mais ao sul de onde as buscas aconteceram.
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Onde teria caído o avião da Malaysia Airlines
Segundo Waring, o local em que o avião caiu, de fato, nunca teria sido revistado pelas autoridades. Para ele, isso se comprova, já que não havia possibilidade de os especialistas terem perdido os destroços durante a buscas.
“Acho que nós [a equipe de busca] podemos ter errado ao supor que a aeronave não estava sob controle no final” disse. “Houve muito esforço desperdiçado para procurar nas áreas erradas.”
A busca foi tão detalhada que a equipe chegou a encontrar os restos de dois naufrágios vitorianos, mas sem localizar o avião da Malaysia Airlines.
O ex-militar australiano acredita que o local do acidente fica mais ao sul, em uma área remota conhecida como Zona de Fratura Geelvinck.
Waring passou 12 meses como coordenador da operação a partir de Canberra, na Austrália. Ele informava às autoridades sobre a extensão do leito marinho que as equipes eram capazes de cobrir a cada dia.
De acordo com a investigação até o momento, o avião teria mudado de curso em menos de uma hora depois do início do voo e, em seguida, caiu no mar perto da região do Sétimo Arco.
O ex-militar também disse acreditar na teoria de que o piloto Zaharie Ahmad Shah foi suicida e que teria pilotado a aeronave para uma área no Oceano Índico para escondê-la de propósito.