A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, sugeriu que a China reveja a política de covid zero, que mesmo três anos depois da pandemia continua impondo amplos e rígidos confinamentos e obrigando a população a fazer testes em massa.
Essas regras devem ser revistas, afirmou Kristalina, “exatamente por causa do impacto que têm nas pessoas e na economia”. Na economia, o impacto é o baixo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), que será de apenas 3,2%, conforme projeção do FMI. Esse volume é abaixo da média global, e assustadoramente baixo para a China, que cresceu a uma taxa média de 10% nos últimos dez anos.
Segundo Kristalina, é hora de a China se afastar dos lockdowns maciços e adotar uma política mais direcionada. Como sugestão, disse que o país de Xi Jinping deveria “dar atenção à vacinação, focando em imunizar as pessoas mais vulneráveis”.
Não bastasse a crise econômica, a China começa a viver um momento de insatisfação social. No último fim de semana, houve manifestações em várias cidades, incluindo a capital, Pequim, e Xangai. Os protestos foram censurados nas redes sociais e reprimidos. Protestos na China, que vive sob a ditadura do Partido Comunista Chinês, são raros.
Essa onda registrada no fim de semana começou depois que dez pessoas morreram em um incêndio e atribuem aos rígidos bloqueios da covid zero a falta de socorro às vítimas.
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O que aconteceu em Tianenmen em 1989 foi abafado pelo PCCh, mas entrou para a história mundial. Existe um documentário que assisti na plataforma Brasil Paralelo exatamente com esse nome e, emocionadamente, afirmo o sentimento de desesperança que o documentário produziu em mim. Ver os estudantes que resistiram pela liberdade da maneira que o fizeram e depois terem de se reenquadrar à ditadura do PCCh foi mesmo algo como imaginarmos (e coloquem imaginação nisso) a polícia e o exército americano interferindo e exterminandoo festival de Woodstock.
O povo chinês ainda irá fazer outra revolução.
O PCCHINES tá CAGANDO pro FMI.