O cofundador do ChatGPT, Sam Altman, tornou-se o mais novo bilionário a assinar o Giving Pledge. Trata-se de uma organização filantrópica fundada em 2010 por Bill Gates, Melinda Gates e Warren Buffett.
Os membros dessa iniciativa se comprometem a doar a maior parte de suas fortunas para causas sociais. Doação essa que deve ocorrer em vida ou ser incluída em testamento.
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Altman e o seu companheiro, Oliver Mulherin, mencionaram, em carta, “o trabalho árduo, o brilho, a generosidade e a dedicação para melhorar o mundo de muitas pessoas que construíram a estrutura da sociedade que nos permitiu chegar aqui”. O material foi divulgado nesta terça-feira, 28.
“Não há nada que possamos fazer a não ser sentir imensa gratidão e comprometer-nos a retribuir e fazer o que pudermos para construir o andaime um pouco mais alto”, escreveram os bilionários. Eles, no entanto, não divulgaram a quantia a ser doada.
Fortuna do fundador do ChatGPT
Segundo a revista norte-americana Forbes, Altman possui uma fortuna de US$ 1 bilhão. Grande parte desse dinheiro é proveniente de investimentos em startups — incluindo uma participação significativa no fórum de notícias Reddit.
Altman é o CEO da OpenAI, empresa pioneira no segmento de inteligência artificial por meio do ChatGPT. No entanto, ele não detém participação acionária na companhia.
Objetivo da campanha Giving Pledge
Segundo o site da iniciativa Giving Pledge, a campanha tem como objetivo “inspirar conversas, discussões e ações”. O intuito dos debates “não é apenas sobre quanto dar, mas também para quais propósitos e com que fim” usar os recursos. Mais de 245 casais e indivíduos de 30 países já assinaram o compromisso.
Na terça-feira 21, Melinda Gates, uma das filantropas mais ricas e proeminentes do mundo, anunciou que doará US$ 1 bilhão até 2026 para promover os direitos das mulheres globalmente. As doações estão sendo feitas por meio da organização Pivotal Ventures.
Devido ao divórcio com Bill Gates, Melinda recentemente deixou a Fundação Bill e Melinda Gates. Como parte do acordo de separação, ela recebeu US$ 12,5 bilhões do braço filantrópico por seu trabalho depois da saída.