A História nos mostra e ensina que os impérios e regimes têm tempo de duração e vida útil. Os tiranos nascem, por vezes em golpes de sorte se estabelecem, vivem seu apogeu e mais cedo ou mais tarde irão conviver com a decadência e o fim. Assim será também na Venezuela de Maduro. A pergunta não é se o regime vai cair e sim quando irá cair.
No fim da década de 1990, a dita revolução bolivariana ganhou força e se estabeleceu sob a figura de Hugo Chávez. Após sua morte, deu-se a sucessão para Maduro, que envaidecido preocupou-se em “aparelhar politicamente” ainda mais as estruturas do Estado e as forças de segurança, sustentando um esquema de corrupção palaciano, ao mesmo tempo em que deixou a gerência da economia nacional na mão de ideológicos mal-intencionados. O resultado não foi outro: um em cada cinco venezuelanos saíram do país, e a população oprimida que lá permaneceu é obrigada a viver em uma realidade de níveis de pobreza nunca vistos.
Quando falo de Venezuela, falo com o olhar de quem teve oportunidade de viver por dois anos naquele país. O povo venezuelano é alegre, de bom coração e orgulhoso de sua pátria; logo, não merece sofrer as agruras advindas de um regime tirânico que faz com que milhares de pessoas abandonem sua terra diariamente, gerando um êxodo que acaba por produzir uma perigosa e constante pressão imigratória nos países do entorno.
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As recentes eleições, com inequívocos sinais de fraude, mostram o desespero do regime, que inequivocamente vive o seu ocaso. O mundo assistiu, atônito, eleitores sendo impedidos de acessar locais de votação, sendo claramente coagidos por forças de segurança, zonas eleitorais fechadas fora dos horários previstos e um processo de apuração confuso e sem nenhuma transparência. Diante dessa realidade nua e crua, a comunidade internacional não pode se calar.
No ambiente doméstico, vemos um Brasil acanhado, sem liderança no subcontinente, que em seus posicionamentos afasta-se cada vez mais da neutralidade e do pragmatismo que sempre caracterizaram a nossa política externa.
Venezuela sob pressão
Atualmente conduzida na direção do fisiologismo ideológico, a diplomacia brasileira consegue piorar a cada dia. Exemplo disso foi a ausência na iniciativa verdadeiramente democrática da reunião de emergência demandada por nove países da América Latina junto à Organização dos Estados Americanos, no sentido de expressar a preocupação com a apuração, a necessidade de revisão dos resultados do pleito venezuelano, inclusive com a presença de observadores internacionais.
Por derradeiro, não tenho dúvidas em afirmar que a Venezuela merece e vai se tornar uma verdadeira democracia, uma vez que as bases para tal mudança estão postas em uma situação irreversível. A pressão constante da comunidade internacional, particularmente dos países ocidentais, irá corroer ainda mais as já apodrecidas bases do regime Maduro. Internamente, o bravo povo venezuelano já mostra nas ruas que não mais aceita as descaradas fraudes eleitorais e a opressão que buscam sustentar o tiranete no poder. Oxalá tal desenlace não precise ser banhado de sangue, o que nunca é desejável, mas a velha história nos mostra que é sempre possível.
DEMOCRACIA PUJANTE
Mourão o frouxão.
Sandias ou Melancias, tudo é a mesma coisa nos dois idiomas.
Carta de um Brigadeiro.
Nunca mais se diga que nossas Forças Armadas nunca perderam uma guerra!
Hoje perdemos a maior delas!
Perdemos nossa Coragem!
Perdemos nossa Honra!
Perdemos nossa Lealdade!
Não cumprimos com o nosso Dever!
Perdemos a nossa Pátria!
Eu estou com vergonha de ser militar!
Vergonha de ver que tudo aquilo pelo qual jurei, trabalhei e lutei, foi traído por militares fracos, desleais e covardes, que fugiram do combate, preferindo apoiar quem sempre nos agrediu, sempre nos desrespeitou, sempre nos humilhou e sempre se vangloriou disso, e que ainda brada por aí que não nos quer em sua escolta, por não confiar nos militares das Forças Armadas, e que estas devem ser “colocadas em seu devido lugar”.
Militares que traíram seu próprio povo, que clamou pela nossa ajuda e que não foi atendido, por estarem os militares da ativa preocupados somente com o seu umbigo, e não com o povo a quem juraram proteger!
Fomos reduzidos a pó. Viramos farelo.
Seremos atacados cruelmente e, se reagirmos somente depois disso, estaremos fazendo apenas em causa própria, o que só irá piorar ainda mais as coisas.
Joguem todas as nossas canções no lixo!
A partir de hoje, só representam mentiras!
Como disse Churchill:
“Entre a guerra e a vergonha, escolhemos a vergonha.”
E agora teremos a vergonha e a guerra que se seguirá inevitavelmente.
A guerra seguirá com o povo, com os indígenas, com os caminhoneiros, com o Agronegócio. Todos verão os militares como traidores.
Segmentos militares certamente os apoiarão. Eu inclusive.
Generais não serão mais representantes de suas tropas.
Perderão o respeito dos honestos.
As tropas se insubordinarão, e com toda razão.
Os generais pagarão caro por essa deslealdade.
Esconderam sua covardia, dizendo não ter havido fraude nas urnas.
Oras! O Exército é que não conseguiu identificar a fraude!
Mas outros, civis, conseguiram!
A vaidade prevaleceu no Exército e no seu Centro de Guerra Cibernética. Não foram, mais uma vez, humildes o suficiente para reconhecer suas falhas. Prevaleceu o marketing e a defesa de sua imagem. Perderam, Manés!
E o que dizer da parcialidade escancarada do TSE e do STF, que além de privilegiarem um candidato, acabam por prender inconstitucionalmente políticos, jornalistas, indígenas, humoristas e mesmo pessoas comuns, simplesmente por apoiar temas de direita, sem sequer lhes informar o crime cometido ou oportunidade de defesa? Isso não conta? Isso não aconteceu?
E a intromissão em assuntos do Executivo e do Legislativo?
Isso também não aconteceu?
Onde está a defesa dos poderes constitucionais?
Onde estão aqueles que bradaram que não bateriam continência a um ladrão?
Será que os generais são incapazes de enxergar que, validando esta eleição, mesmo com o descumprimento de ordem de entrega dos códigos-fonte, valida-se também esse mesmo método, não só para todas as próximas eleições, para o que quer que seja, perpetuando a bandidagem no poder, assim como corrompendo futuros plebiscitos e decisões populares para aprovar/reprovar qualquer grande projeto de interesse da criminalidade?
NÃO HAVERÁ MAIS ELEIÇÕES HONESTAS!
A bandidagem governará impune, e as Forças Armadas, assim como já ocorre com a Polícia Federal, serão vistas como cães de guarda que asseguram o governo ditatorial.
O povo nunca perdoou os traidores nem os burros.
Não vai ser agora que irão.
Ah, sim, generais:
Entrarão para a História!
Pela mesma porta que entrou Calabar.
QUE VERGONHA!
Assina:
Brigadeiro Eduardo Serra Negra Camerini
Aos 78 anos, ex tucano desde a fundação do PSDB e bolsonarista desde 2018, creio que o Gal. Mourão é um homem público de centro direita e responsável com os compromissos que assumiu na vice presidência.
Não o considero traidor do governo Bolsonaro, como foi no passado Sergio Moro que abandonou o governo no início da pandemia e comparou Bolsonaro a Lula no tocante a corrupção. Vale lembrar que Mourão como vice participou de eventos internacionais representando bem o governo Bolsonaro, o seu conhecimento sobre a Amazônia e sobre a atuação das FFAA no envolvimento com a população indígena e com o trato ambiental.
Diversas vezes o vi defendendo as ações do governo e condenando exageros do Judiciário na perseguição ao governo Bolsonaro, mesmo tendo sido afastado de importantes reuniões ministeriais que seguramente gostaria e deveria participar. Concluo que realmente foi eleito senador com grande parte do eleitorado de Bolsonaro no RGS. e portanto considero importante sua representação no Senado Federal e sua aproximação com aquelas FFAA que foram admiradas e respeitadas pela maioria da população brasileira.
Prezado Hamilton, não são poucos os brasileiros que o veem com reservas e dúvidas.
A tragédia do povo venezuelano já ultrapassou todos os limites possíveis e imagináveis.
É impossível continuidade da hedionda criminalidade do minúsculo maduro e seus capangas e comparsas, muitos deles recostados na esquerdalha brasileira e pior ainda, sangrando recursos públicos por serem aspones de duvidosa moral no desgoverno destemperado de molhusco de mortadela.
Assim, relembrando da memorável recepção lhe concedida em honorável instituição da rua Lavradio no Rio de Janeiro, digo que ainda há tempo do senhor retomar os propósitos aí pontuados.
Como senador e ex vice presidente da República, como comandante militar, como adido militar na Venezuela retome e agilize seus contatos para iniciarmos vigoroso movimento em prol de cessar os malfeitos da esquerda no Brasil e na Venezuela, através da anulação destas quadrilhas, encerramento de seus suportes, afastamento e julgamento por corte internacional do bandido ditador assassino ladrão de votos que hoje ameaça o sofrido e querido povo venezuelano, respeitáveis latino americanos, como nós brasileiros.
A oposição, no congresso, poderia aproveitar os ventos vindos da Venezuela, e: EXIGIR JÁ urnas auditáveis, e contagem pública de votos, fazendo obstrução em todas as pautas do governo; EXIGIR JÁ a entrega dos códigos fontes que foram pedidos pelas FFAA, e nunca entregues pelo celerado XANDÃO; EXIGIR JÁ o impeachment do XANDÃO e do LADRÃO DE 9 DEDOS. Não podemos deixar passar mais tempo; o tempo é contra nós!
Do que é que este TRAÍRA VAGABUNDO está falando? Ele elogiava o desarmamento civil do povo venezuelano, ESTE CANALHA!
Tome vergonha na cara, GENERALZINHO DE BATOM!!! O inferno é o lugar dos TRAIDORES.
Não foi este mesmo generaleco traíra que disse que o Brasil tinha uma democracia pujante?!
Sim, a história mostra, ensina e pune. As FFAA brasileiras nunca serão esquecidas pela perfídia e pagarão por sua traição no momento em que o povo mais precisou delas.