A morte de quatro reféns israelenses foi confirmada pelo governo de Israel nesta quarta-feira, 19. O responsável pelos assassinatos, o grupo terrorista Hamas, entregará nesta quinta-feira, 20, os corpos de Shiri Bibas, de 32 anos, de seus filhos Ariel, 5, e Kfir, 2, e de Oded Lifshitz, um ex-jornalista e pacifista de 84 anos.
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Em seguida à confirmação, representantes da comunidade judaica divulgaram notas em que lamentam o trágico desfecho destas vítimas do terrorismo. A imagem das duas crianças, principalmente, se tornou um símbolo de esperança para o país.
A torcida para que elas retornassem vivas estava vinculada à ideia de que, com isso, novos tempos de paz teriam início. Agora, o país, frustrado, precisa se adaptar à realidade para prosseguir na luta contra o antissemitismo, pelo retorno de todos os reféns e na defesa dos direitos humanos.
“A confirmação da morte desses inocentes reforça a crueldade e a barbárie cometidas pelo Hamas contra civis indefesos, incluindo crianças”, ressalta a nota da Confederação Israelita do Brasil (Conib). “A Conib expressa sua solidariedade às famílias das vítimas, à comunidade judaica e ao povo de Israel neste momento de luto e dor.”
A Conib declarou que reafirma o compromisso com a defesa dos direitos humanos e segue exigindo a libertação imediata e incondicional de todos os reféns que ainda permanecem em poder do Hamas.
A entidade ainda reforçou o apelo para que a “a comunidade internacional intensifique os esforços para erradicar o terrorismo e garantir que atrocidades como essas jamais se repitam.” E acrescentou.
“Que a memória de Oded, Shiri, Ariel, Kfir e de todas as vítimas do terrorismo seja lembrada e honrada.”
Campanha contra o terrorismo
Para a Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp), este desfecho é um lembrete doloroso da crueldade do terrorismo do Hamas. E, ao exigir o retorno imediato de todos os reféns vivos e dos corpos dos que foram brutamente assassinatos, a entidade acrescentou.
“O mundo não pode aceitar a impunidade para crimes tão hediondos.”
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O PinForPeace, campanha pela valorização da vida e o combate à intolerância, também manifestou sua indignação com a notícia. E reforçou a urgência da luta contra o terrorismo.
“O PinForPeace segue mobilizando a sociedade para que tragédias como essa nunca mais se repitam. Lutamos pela paz e contra qualquer forma de terrorismo e antissemitismo.”
Israel deveria fazer um bombardeio maciço contra esses terroristas, sem dó. Não passam de bestas humanas que deveriam ser dizimadas.