Abdel Fattah al-Sisi, presidente do Egito, recusou liberar a entrada de moradores da Faixa de Gaza no país. O político instou os habitantes da região a “permanecerem firmes e continuarem nas suas terras”.
A declaração ocorreu na quinta-feira 12, apesar da pressão internacional para a abertura das fronteiras aos civis. Ainda assim, o governante egípcio disse que está empenhado em garantir ajuda, o país tem se colocado contrário aos apelos crescentes, incluindo de autoridades americanas, para que os palestinos em fuga entrem no seu território.
A Faixa de Gaza é controlada pelo Hamas, grupo terrorista que atacou o território de Israel no sábado 7.
Por meio do ato, o Hamas assassinou e sequestrou vários cidadãos civis israelenses. Nem mulheres e crianças foram poupadas. A violência inclui até mesmo bebês recém-nascidos. Em resposta, Israel bombardeou a região e declarou guerra contra o grupo terrorista.
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A fronteira entre Egito e Gaza
O Egito faz fronteira com a Faixa de Gaza por meio da cidade de Rafah, a sul do enclave palestino. Ambas as populações são de maioria muçulmana.
De acordo com o jornal O Globo, os egípcios insistem em uma solução diplomática. O governo local argumenta que ambos os lados devem resolver o conflito dentro de suas terras e que um deslocamento em massa poderia dificultar o direito dos palestinos de manterem sua causa e sua terra.
Para o Egito, permitir a passagem de um grande número de habitantes da Faixa de Gaza, mesmo como refugiados, seria “reviver a ideia de que a região é o país alternativo para os palestinos”, explicou Mustapha Kamel al-Sayyid, cientista político da Universidade do Cairo, ao New York Times.
Além disso, as autoridades egípcias temem acabar como administrador de Gaza. “País nunca poderia aceitar essa possibilidade”, declarou al-Sayyid.
Al Sissi tem toda a razão.
Que os Palestinos resolvam seus problemas em casa. Se criaram (ou deixaram criar) assassinos em seus territórios, que eles mesmos os eliminem, ou outro país que foi atacado o faça.
Israel estará ajudando os Palestinos honestos a retornarem para suas casas após a eliminação do Hamas.