Para evitar a alta de combustíveis, o governo federal considera anunciar nesta semana um novo programa de subsídio. A ideia é que a iniciativa tenha validade de três a seis meses. O objetivo: compensar a alta do petróleo no mercado internacional e impedir o repasse do preço diretamente para o consumidor.
O tema ganhou urgência depois da invasão da Ucrânia pela Rússia, que fez o preço do barril de petróleo tipo Brent, negociado em Londres, bater a marca dos US$ 120 na semana passada. Rússia e Ucrânia são grandes produtores de petróleo e gás e o conflito entre os dois tem efeito direto nesse mercado.
Conforme noticiou o jornal O Estado de S. Paulo nesta segunda-feira, 7, a proposta de subsídio para evitar a alta de combustíveis será debatida em uma reunião amanhã entre os ministros Ciro Nogueira (Casa Civil), Paulo Guedes (Economia), Bento Albuquerque (Minas e Energia) e o presidente da Petrobras.
Inspirado em uma estratégia da gestão de Michel Temer, o governo deve definir um valor fixo de referência para a cotação dos combustíveis e subsidiar a diferença entre esse valor e a cotação internacional do petróleo. O pagamento seria feito a produtores e importadores de combustíveis.
Avalia-se bancar os subsídios usando dividendos pagos pela Petrobras à União e também o dinheiro da participação especial, que funciona como os royalties, mas incide apenas sobre a produção de grandes campos de petróleo, como os do pré-sal. Em 2021, a estatal teve lucro recorde de R$ 107 bilhões e vai pagar quase R$ 40 bilhões para o governo em dividendos.
Especialista defende a criação de um fundo estabilizador
Em entrevista a Oeste, Adriano Pires, um dos maiores especialistas em energia do Brasil e atual diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura, diz que o governo tem de criar um fundo estabilizador para a Petrobras.
Segundo Pires, trata-se de um meio de evitar que a volatilidade do mercado internacional impacte no doméstico. Quando o petróleo estiver alto, o fundo daria à Petrobras e a importadores o dinheiro para cobrir a diferença entre o mercado internacional e o preço que está sendo cobrado na bomba. Quando o preço cair, esse dinheiro é usado para capitalizar o fundo, já que a volatilidade do petróleo é para cima e para baixo.
“Outro mecanismo para a ajudar no bolso do consumidor é não deixar aumentar a tarifa de transporte urbano, ampliar os beneficiários do auxílio-gás e discutir a questão tributária”, disse Pires. “O Brasil precisa urgentemente de uma reforma tributária. O setor energético está com o imposto alto demais.”
SABIA!
A imaginação e criatividade dos economista brasileiros NÃO EXISTE!
SÓ FAZEM COISAS ERRADAS DESDE A [EPOCA DO DELFIN NETTO.
economistas no BRASIL …que participam de governos…SÃO TODOS INCOPETENTES e só ganham fama porque tem algum padrinho politico…BASTA TROCAR CONVERSA por meia hora e vc logo percebe que o cara é um Boçal.
SUBSIDIO NÃO DÁ CERTO E GERA DEFICIÊNCIA ECONOMICA…É UM CÂNCER!! E MATA!
DIMINUAM IMPOSTOS….O BRASIL É AUTO SUFICIENTE…ENTÃO ZEREM IMPOSTOS PARA CONSUMO INTERNO… e TAXA as exportações de commodities …inclusive ALIMENTOS!
SÓ O QUÊ É EXPORTADO!
Façam uma PEC se necessário!
MAS FAÇAM!
Quanto a essa balela de misturar/blend de petroleo porque o nosso é pesado ou de má qualidade….MITO! Dogma! MENTIRA ou MEIA VERDADE.
O óleo do pré sal é de razoável qualidade.
É uma questão de custo de transportes…exportamos petroleo num gigante navio E PARA NÃO voltar vazio…volta com petroleo para nossos portos… ARRENDAR NAVIO É DIFICIL…É LOGISTICA! e tem de ter escala e compromisso FIRME.
Vamos parar de amadorismo, de incompetencia e de meias verdades….desmontem as MÁFIAS!
ACORDEM!
A máfia do CIRCULO do petroleo é a mesma metodologia da máfia das balsas nos rios amazônicos.
O que deveria ser feito é cessar qualquer importação de petróleo utilizar apenas combustíveis fabricados com insumos nacionais vendidos a preço justo que assegure lucratividade compatível às empresas produtoras.
Caro Amyr. Seria muito bom, mas o nosso petróleo não se presta para a produção de gasolina e, sim, para outros tipos de derivados. Por esse motivo é que precisamos exportar o “nosso” e importar o petróleo refinado que se presta à produção de combustíveis (diesel e gasolina). Agora, se vc se refere à biocombustíveis e etanol… Bem, aí já não é tão simples assim. Teríamos condições de produzir tanto etanol e biodiesel suficientes para abastacer toda a frota nacional?!…