O governo da Rússia começou uma campanha nas redes sociais para incentivar o alistamento dos cidadãos no exército. Os recrutas devem lutar na Ucrânia. A informação foi divulgada pela CNN Internacional.
Nos últimos dias, diversos vídeos publicados nas mídias digitais são direcionados aos homens russos. As narrativas do patriotismo, ascensão social e moralidade são usadas para atrair os cidadãos.
Uma das gravações, divulgada na quarta-feira 14, mostra um jovem que escolhe lutar em vez de curtir com os amigos. Depois, o mesmo garoto surpreende os colegas ao comprar um carro com o dinheiro que ganhou por ir ao front militar.
Já em outro material, da quinta-feira 15, a ex-namorada de um soldado fica impressionada com a coragem que ele teve de servir ao país. Em seguida, a moça implora para reatar o relacionamento. Em outro vídeo, um homem deixa o trabalho que tinha em uma fábrica, pois não pagava bem, para assinar um contrato com os militares e ir à Ucrânia.
Outra gravação mostra um grupo de homens entrando em um carro sendo abordados por idosas. As mulheres interpelam os rapazes sobre onde eles estão indo e um deles responde: “Para a Georgia. Para sempre”. Em seguida, uma das mulheres derruba uma sacola de compras. Alguns homens apenas entram no carro e vão embora, enquanto os outros ajudam a mulher. “Os meninos saíram, os homens ficaram”, conclui uma das idosas.
Em novembro, o presidente russo, Vladimir Putin, fez uma reunião com as mães de alguns soldados. No encontro, Putin disse que era “melhor morrer lutando pela pátria do que beber vodka até morrer”.
Em setembro, ele anunciou uma mobilização militar, que envolveu mais de 300 mil pessoas em todo o país. O número exato de soldados russos mortos e feridos em combates na Ucrânia não foi revelado. Desde fevereiro deste ano, a Rússia invadiu à Ucrânia.
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Se o governo russo gostou de fazer negócio com o Brasil de Bolsonaro, ele terá de se recusar fazer negócio com Lula.