No sábado 21, um grupo de 27 ex-chefes de Estado denunciou uma invasão armada da ditadura de Nicolás Maduro à Embaixada da Argentina na Venezuela.
A representação diplomática passou para a custódia do Brasil em agosto, depois de Maduro e o presidente da Argentina, Javier Milei, cortarem relações, em virtude da fraude que o chavismo praticou na eleição.
O local, que fica em Caracas, abriga os asilados da oposição Magalli Meda, Pedro Urruchurtu, Héctor Villalobos, Omar González e Claudia Macero.
Esse grupo afirma que um dos asilados, Fernando Martínez Motolla, foi entregue à ditadura para que “incrimine seus companheiros por atividades golpistas.” A declaração afirma que não foi concedia proteção a Motolla enquanto ele aguardava por um salvo-conduto para deixar o país em segurança.
Assédio à Embaixada da Argentina na Venezuela
Durante meses, o regime tem assediado o local com cortes de energia e, mais recentemente, de água.
Conforme o documento, a invasão armada à sede diplomática é uma “violação da Convenção de Viena sobre relações diplomáticas” e tem como objetivo “pressionar os asilados com falta de suprimentos e isolamento”. O texto observa ainda que a polícia impede a entrada de alimentos ao local.
Leia também: “A farsa da Venezuela”, reportagem publicada na Edição 228 da Revista Oeste
Deixar o Brasil custodiando a embaixada Argentina só podia dar nisso mesmo. Situação previsível e que, ao que parece, contou com a conivência do Brasil. Qualquer semelhança com a invasão dos baderneiros na sede dos tres poderes em 08 de janeiro no Brasil, é mera coincidência. Neste último caso, as autoridades também sabiam e já previam o que podia acontecer, mas tanto lá quanto cá, cruzaram os braços.
Quais ex-Chefes de Estado?
Boa pergunta…