A Finlândia e a Suécia podem se juntar à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) em breve.
As discussões sobre a adesão dos dois países ao bloco evoluíram desde a invasão russa à Ucrânia. O assunto voltou a ser debatido na última semana, durante uma reunião ministerial das Relações Exteriores da Otan, que contou com a presença dos ministros das Relações Exteriores de Estocolmo e Helsinque.
Autoridades disseram que as discussões sublinham até que ponto a invasão de Vladimir Putin serviu apenas para revigorar e unificar a aliança da Otan — exatamente o oposto dos objetivos declarados de Putin antes do início da guerra. O presidente russo exigiu que a Otan parasse com sua expansão para o leste e a admissão de novos membros, acusando o bloco de ameaçar a segurança russa.
Em vez disso, a Otan aumentou seu apoio à Ucrânia e está se preparando para receber novos membros.
Rússia reage
O Kremlin informou, nesta segunda-feira, 11, que a possível adesão da Suécia e da Finlândia à aliança militar da Otan não traria estabilidade à Europa.
“Dissemos repetidamente que a aliança continua sendo uma ferramenta voltada para o confronto e sua expansão não trará estabilidade ao continente europeu”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.
Finlândia e Suécia devem decidir em breve
A primeira-ministra finlandesa, Sanna Marin, disse na sexta-feira 8 que o Parlamento de seu país deve discutir a possível adesão à Otan “nas próximas semanas”, acrescentando que espera que essas discussões terminem “antes do meio do verão”. “Acho que teremos discussões muito cuidadosas, mas também não estamos demorando mais do que o necessário neste processo, porque a situação é, obviamente, muito grave”, disse ela.
A primeira-ministra sueca, Magdalena Andersson, não descartou a possibilidade de adesão, em entrevista à TV SVT, no final de março. A Suécia está realizando uma análise da política de segurança, que deve ser concluída até o fim de maio, e o governo deve anunciar sua posição depois desse relatório.
O embaixador da Finlândia nos EUA, Mikko Hautala, disse à CNN que as duas nações estão em estreita coordenação uma com a outra, mas que cada país tomará sua própria decisão independente.
A Rússia passou os últimos 20 anos usando a tecnologia para desenvolver armas de todo tipo. É um País super armado que adora guerras. Nem Otan, muito menos Ucrania oferecem qualquer ameaça à Rússia, mesmo porque não havia motivo e todos sabem do poder bélico da Rússia que tem, inclusive, o maior arsenal atomico do mundo. Ao contrário, pergunto: com que finalidade a Rússia vem desenvolvendo tantas armas de ataque? Isso sim não representa uma ameaça a todos? Estes países buscam a união com a Otan porque só assim teriam alguma chance num possível ataque como sofreu a Ucrania.
Chupa que o picolé está gostoso, Putin.