Funcionários de empresas britânicas ligadas à defesa, aeronáutica e espaço flertaram com uma instrutora de ginástica aeróbica chamada Marcella Flores. Ela aparecia no Facebook e no Instagram como uma espanhola sorridente e bronzeada que trabalhava para uma academia de Liverpool.
“Brasil fica na 5ª posição no ranking de ataques cibernéticos no mundo”
“Marcella Flores” era apenas a isca usada por um grupo de hackers a serviço do regime iraniano que se identifica como TA456 ou Tortoiseshell (“casco de tartaruga”). Os empregados começavam perguntando pelas aulas de “Marcella”, depois trocavam confidências com ela e passavam a se corresponder por meio de e-mails.
Essa operação durou oito meses antes de ser identificada pela empresa de segurança Proofpoint, que não identificou os envolvidos nem declarou se o golpe deu certo.
O peixe morre pela boca. O homem morre pela boca, pela vaidade, e pelo órgão sexual.