Hamas comemora ataque terrorista contra Israel

Nesta segunda-feira, 24, um ataque terrorista do Hamas abalou Israel, próximo à cidade de Yokneam, ao norte do país. O atentado resultou na morte de um idoso de 75 anos e deixou vários feridos, incluindo um militar.

O ataque ocorreu no cruzamento de Tishbi, na Rodovia 66, ao sul de Haifa. Um agressor tentou atropelar pessoas que aguardavam em um ponto de ônibus. Em seguida, ele esfaqueou um soldado e tomou sua arma, abrindo fogo contra veículos na rodovia.

As forças policiais reagiram rapidamente, neutralizando o criminoso. “Um terrorista abriu fogo contra civis e foi imediatamente neutralizado pelas forças policiais presentes no local”, declarou, em comunicado, um porta-voz da polícia israelense.

Além do idoso morto, um jovem de aproximadamente 20 anos sofreu ferimentos graves. O grupo terrorista Hamas, que retomou ataques ao território israelense depois do término de uma trégua, celebrou o atentado, classificando-o como “heroico”.

Em comunicado, o Hamas afirmou que o ataque foi uma resposta aos “crescentes crimes da ocupação sionista contra nosso povo na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, e contra nossos heroicos prisioneiros nas prisões da ocupação”.

Socorristas atuam para salvar feridos

Socorristas do serviço de emergência Magen David Adom, liderados pelo paramédico Tzvi Malkis, prestaram socorro imediato às vítimas.

“Perto do ponto de ônibus, um homem na faixa dos 20 anos estava deitado consciente, mas com ferimentos penetrantes graves”, relatou Malkis. “Imediatamente começamos a realizar procedimentos médicos iniciais para salvar sua vida, incluindo bandagens para estancar o sangramento, e o evacuamos com urgência para uma unidade de tratamento intensivo móvel.”

Israel retoma ofensiva contra o Hamas e encerra cessar-fogo

Em 17 de março, Israel encerrou o cessar-fogo firmado com o grupo terrorista. As ações ocorrem em meio a entraves nas negociações sobre a troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos.

As Forças de Defesa de Israel anunciaram que manterão os bombardeios contra líderes do Hamas e sua infraestrutura em Gaza. Além das operações aéreas, o governo israelense avalia ampliar a ação militar na região, que está sob controle do grupo terrorista há quase duas décadas.

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