Um relatório recentemente divulgado pela Associação de Centros de Crise de Estupro em Israel (ARCCI) revelou a realidade cruel dos estupros cometidos pelo Hamas contra israelenses. Os “crimes sexuais sádicos” aconteceram depois que o grupo terrorista atacou Israel no dia 7 de outubro de 2023.
De acordo com o jornal israelense The Jewish Chronicle (JC), o documento foi traduzido para o inglês e enviado para os escritórios das Nações Unidas a fim de “não deixar espaço para negação ou desrespeito”.
O documento foi produzido por Carmit Keller-Halamish e Nega Berger, e analisa relatos de testemunhos públicos e confidenciais sobre casos de violência sexual. O texto traz também relatos de testemunhas oculares dos abusos, e entrevistas com vítimas e socorristas.
A organização terrorista Hamas decidiu ferir o Estado de Israel com duas estratégias claras: levar civis para cativeiros e cometer crimes sexuais sádicos
Orit Soliciano, CEO da Associação de Centros de Crise de Estupro
O CEO da ARCCI acrescentou que “já não é possível ficar calado — esperamos que as organizações internacionais tomem uma posição clara, é impossível permanecer em silêncio. Ficar do outro lado será lembrado como uma mancha histórica para todos aqueles que optaram por permanecer calados e negar os crimes sexuais cometidos pelo Hamas”.
Como ocorreram os crimes sexuais
O JC destaca que o primeiro relatório oficial sobre o elemento sexual das atrocidades cometidas pelo Hamas mostra a forma sistemática e deliberada como ocorreu a violência sexual. Durante os ataques terroristas, mais de mil pessoas foram assassinadas, milhares ficaram feridas e 253 foram sequestradas.
Ainda segundo o relatório da ARCCI enviado às Nações Unidas, a violência sexual ocorreu em todos os lugares nos quais os terroristas invadiram, incluindo o festival de música Supernova, cidades, vilas e também bases das Forças de Defesa de Israel (FDI). Os reféns que permanecem em Gaza continuam a ser vítimas da violência e do terror.
Alguns dos exemplos de crimes sexuais cometidos pelo Hamas incluem atos de violação0 com armas apontadas às vítimas — em alguns casos com armas dirigidas a mulheres feridas. Diversos estupros coletivos ocorreram também. Em muitas ocasiões, as violações foram cometidas intencionalmente na frente de maridos, namorados e familiares a fim de maximizar a dor e o terror.
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Os terroristas a serviço do Hamas realizaram uma verdadeira expedição de caça a fim de capturar jovens que tentavam escapar da carnificina no festival de música. Elas foram arrastadas pelos cabelos. O documento destaca também que a violência sexual visou homens, além de mulheres e adolescentes. Os corpos das vítimas foram amarrados, e os órgãos genitais (de homens e mulheres) foram mutilados com facas.
Em alguns casos, armas foram introduzidas nos órgãos genitais das vítimas dos terroristas. E na maioria dos casos, as pessoas sequestradas foram executadas durante ou logo depois dos estupros.