O grupo terrorista Hamas divulgou, nesta segunda-feira, 24, um vídeo de propaganda no qual os reféns israelenses Elkana Bohbot e Yosef-Haim Ohana aparecem fazendo apelos pela fim dos ataques de Israel à Faixa de Gaza.
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No vídeo, ambos os reféns expressam preocupação com a continuidade do conflito e pedem que o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, em meio a uma crise política, tome medidas para garantir sua segurança. Eles clamam por uma interrupção das operações militares para facilitar negociações.
As imagens foram divulgadas em um momento de escalada das hostilidades entre o Hamas e as Forças de Defesa de Israel (FDI), que continuam a realizar ataques aéreos e terrestres em Gaza.
Na última quarta-feira, 19, as FDI retomaram operações terrestres no centro e no sul da Faixa de Gaza. No mesmo dia, outros ataques aéreos foram realizados.
Israel usou como argumento para a retomada dos ataques o fato de o Hamas não estar colaborando na busca de acordo pela libertação dos 59 reféns restantes.
“Isso [o retorno dos ataques] segue a recusa repetida do Hamas em liberar nossos reféns, bem como sua rejeição a todas as propostas que recebeu do enviado presidencial dos Estados Unidos, Steve Witkoff, e dos mediadores”, declarou o gabinete do primeiro-ministro israelense.
A situação voltou a um impasse depois do fim da primeira etapa do cessar-fogo, iniciada em 16 de janeiro e encerrada em 1º de março, com a devolução de 33 reféns (oito corpos) do Hamas e mais de mil prisioneiros palestinos, por parte de Israel.
As operações militares israelenses têm como objetivo destruir infraestruturas do Hamas, entre as quais veículos de transporte usados pelo grupo. Recentemente, as FDI relataram a destruição de mais de cem picapes que estavam sendo utilizadas por combatentes do Hamas. Muitas delas, inclusive, foram utilizadas no ataque terrorista de 7 de outubro de 2023, que deu início à guerra.
Há ainda informações de que o Exército israelense destruiu um batalhão do Hamas, resultando na morte de membros do grupo terrorista. Neste domingo 23, integrantes da organização criminosa confirmaram que um ataque aéreo de Israel a Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, matou um dos líderes políticos do Hamas, Salah al-Bardaweel,
Ataques dentro e fora de Israel
A intensificação dos ataques reflete a determinação de Israel em desmantelar a rede militar do Hamas. Os alvos são os terroristas. A intenção é deixar o grupo cada vez mais acuado, para que ceda e liberte os reféns, segundo o governo israelense.
Enquanto isso, a comunidade internacional, incluindo o Egito e outros mediadores, tenta intermediar uma trégua entre as partes. O governo egípcio apresentou, nesta segunda-feira, uma nova proposta de cessar-fogo.
O Hamas, de acordo com a proposta, liberaria alguns dos reféns em troca de uma pausa nas hostilidades e maior acesso à ajuda humanitária para os palestinos em Gaza.
O impacto do conflito não se limita à região. No mesmo dia, o Exército israelense interceptou dois foguetes lançados em direção à cidade de Sderot, enquanto também abateu um míssil de origem houthi que havia sido lançado de fora de Israel.
Também nesta segunda-feira, um atentado terrorista do Hamas resultou na morte de um idoso de 75 anos. O ataque ocorreu próximo à cidade de Yokneam, norte do país judaico, e também deixou vários feridos, entre eles um militar.
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O agressor tentou atropelar pessoas que aguardavam em um ponto de ônibus, no cruzamento de Tishbi, na Rodovia 66, ao sul de Haifa. Em seguida, ele esfaqueou o soldado e tomou sua arma, abrindo fogo contra veículos na rodovia. Autoridades israelenses afirmaram que o terrorista foi neutralizado.
Coisas dolorosas, que causam sofrimento, devem ser enfrentadas rapidamente, minimizando a dor causada nos envolvidos. Os EUA não disseram que iriam dar uma “mãozinha”? Pois coloquem as duas, assim como Israel. Que trabalhem à quatro mãos. Resgatem seus filhos.