O governo de Israel confirmou neste domingo, 26, que o Hamas entregou mais 17 reféns, sendo 14 israelenses e três estrangeiros, sendo dois tailandeses e um russo.
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“Com base nas informações recebidas da Cruz Vermelha, 14 reféns israelenses e três reféns estrangeiros foram transferidos para a Cruz Vermelha”, informaram as Forças de Defesa de Israel em uma postagem feita no Twitter no começo da tarde (horário de Brasília).
A entrega de reféns faz parte de um acordo de cessar-fogo temporário no qual o Hamas se comprometeu a entregar 50 das 240 pessoas que sequestrou em 7 de outubro, quando fez o maior ataque terrorista da história de Israel e matou 1,2 mil pessoas, sendo a maioria civis.
Israel vai libertar da cadeia 39 palestinos
Em contrapartida, Israel vai libertar da prisão e entregar ao Hamas terroristas e pessoas presas por ataques contra soldados das FDI e contra o território israelense. Ao todo, são 39 palestinos que vão ganhar a liberdade.
Os reféns deste domingo, segundo a Cruz Vermelha, ainda não foram entregues a autoridades israelenses, mas isso deve ocorrer nas próximas horas.
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Com a confirmação da libertação dessas 17 pessoas, chega a 54 o número de pessoas que deixaram o cativeiro no território palestino desde o início do cessar-fogo intermediado pelo Catar e Estados Unidos. Na sexta, 24 pessoas foram soltas e, no sábado, 17 sequestrados.
Na tarde de sábado, a libertação do segundo grupo de reféns atrasou algumas horas, depois de o Hamas acusar Israel de não cumprir sua parte do acordo. Após pressão israelense, do Egito e do Catar, os terroristas libertaram os reféns.
Operação militar em Gaza será retomada, reafirma Israel
Logo depois de confirmar a libertação dos 17 reféns, as Forças de Defesa de Israel disseram que as operações militares na Faixa de Gaza vão ser retomadas.
“Hoje o chefe do Estado-Maior realizou uma avaliação da situação no Comando Sul e aprovou planos para a continuação dos combates no final do cessar-fogo em conjunto com o comandante do Comando Sul”, informaram os militares em uma postagem no Twitter/X.
Desde que o cessar-fogo temporário foi anunciado, tanto as FDi quanto o primeiro-ministro Benjamins Netanyahu disseram as operações contra o Hamas e em busca de terroristas em Gaza seriam retomadas depois da libertação dos reféns.