A Hungria modificou a lei do aborto. A partir de quinta-feira 15, o procedimento só poderá ser realizado no país se a mãe provar que ouviu os batimentos cardíacos do bebê.
O decreto foi publicado pelo Ministério do Interior. O documento exige que a gestante entregue um laudo emitido por um especialista certificando que o procedimento foi adotado antes de tomar a decisão. O profissional de saúde também deverá apresentar à gestante as funções vitais do feto de forma “claramente identificável”, afirma o documento.
Segundo o governo, pesquisas comprovam que quase dois terços dos húngaros associam o início da vida de uma criança ao primeiro batimento cardíaco. “As palpitações cardíacas podem ser detectadas com aparelhos modernos já nos estágios iniciais da gravidez, por isso as orientações profissionais recomendam informações mais abrangentes para as gestantes”, informou o ministério.
Dóra Dúró, do Partido Nacionalista, e membro da Assembleia Nacional, comemorou a decisão pelas redes sociais. “Depois de muitos anos de luta, o governo deu um passo na direção de realmente proteger todos os fetos desde a concepção.”
Ela ainda afirmou que a medida não significa uma restrição, apenas de deixar claro o peso de tal decisão. “Aborto não é contracepção, é um ser humano vivo e, além disso, cobra um preço extraordinário para a mãe, prejudicando brutalmente sua saúde física e mental”, explicou.
“Nossa vida começa no momento da concepção e é equivalente à de qualquer outra pessoa, é importante conscientizar todos sobre isso”, defendeu.
Nunca imaginei um procedimento tão simples, justo e convincente como esse. 👏👏👏
Qual a diferença de matar uma criança no ventre ou fora dele? Deveriam obrigar a mãe que quer abortar a assistir um filme de um aborto.