Em um movimento que intensifica a retórica do Kremlin sobre a guerra na Ucrânia, o patriarca Kirill, chefe da Igreja Ortodoxa Russa, definiu a invasão como uma “guerra santa” existencial e civilizacional.
O líder religioso apresentou tal definição em documento divulgado na última semana. As informações são do jornal italiano La Stampa.
No mais novo documento, que reúne análises religiosas e políticas, o líder da Igreja Ortodoxa afirma que é preciso dar início à “nova fase na luta do povo russo pela libertação nacional”. De acordo com Kirill, o leste e o sudeste da Ucrânia deveriam ser considerados como parte da “Rússia Ocidental”.
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As áreas, que dão à Ucrânia acesso ao Mar de Azov, são os principais pontos da guerra. De forma unilateral, a Rússia anexou as regiões de Lugansk, Donetsk, Zaporíjia e Kherson. Em 2014, Moscou já havia proclamado soberania sobre a Península da Crimeia. Organismos internacionais reconhecem esses territórios como parte da Ucrânia.
De “operação especial” do Kremlin à “guerra santa” da Igreja Ortodoxa
A definição de “guerra santa” marca mais um ponto no conflito deflagrado há mais de dois anos pela Rússia contra a Ucrânia. Anteriormente, as autoridades de Moscou evitavam oficialmente rotular a ação militar como uma guerra. A classificação oficial imposta pelo presidente Vladimir Putin era “operação especial”.
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Kirill afirma que a guerra na Ucrânia assume um caráter sagrado, pois Moscou defende a “Santa Rússia”. Ação contra o ataque do globalismo e necessidade de buscar a “vitória do Ocidente decaído no satanismo” foram outros pontos salientados pelo patriarca da Igreja Ortodoxa Russa.
Para Kirill, a guerra na Ucrânia só terminará com a vitória da Rússia e a conquista de influência exclusiva sobre todo o território da Ucrânia moderna, excluindo qualquer governo ucraniano que o Kremlin considere hostil à Rússia.
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Mais um miolo mole no pedaço…é duro pensar assim, mas o planeta está precisando de um expurgo porque a coisa tá feia…….isso me lembra o dito de alguém ” o mundo será dominado pelos imbecis dado o número crescente deles”…é isso ai.
E o Papa Francisco acreditava nele…
Mais uma guerra de religião pela frente.
a fala (posicionamento) deste patriarca Kirill é um disparate, uma tolice e uma grande asneira.
perdeu uma grande chance de ficar calado. Um absoluto despautério para quem representa uma organização religiosa. É um contrassenso falar em “guerra santa”, pois “guerra” que é luta armada entre nações, ou entre partidos de uma mesma nacionalidade ou de etnias diferentes, com o fim de “impor supremacia” ou salvaguardar interesses materiais ou ideológicos, IMPÕE A TODOS, SACRIFÍCIOS E O QUE HÁ DE MAIS DESUMANO que a humanidade já experimentou.
pobre e podre Rússia e sua igreja ortodoxa.
Quanto amor essa besta fantasiada destila contra uma naçao que nao pertence a Russia.