Um imigrante do Laos, residente no Oregon, nos Estados Unidos, e diagnosticado com câncer foi o feliz ganhador de um prêmio de US$ 1,3 bilhão na loteria (aproximadamente R$ 6,7 bilhões), no começo de abril. Cheng Saephan, de 46 anos, finalmente retirou seu prêmio nesta segunda-feira, 29.
Cheng, que chegou aos EUA em 1994, vive na cidade de Portland há três décadas e enfrenta a batalha contra a doença desde 2016, submetendo-se a sessões de quimioterapia. Anteriormente, trabalhou como mecânico para uma empresa aeroespacial.
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Em uma coletiva de imprensa realizada na sede da Loteria de Oregon, Cheng expressou sua gratidão pelo prêmio e como isso mudará sua vida.
“Primeiramente, eu quero agradecer a Deus por me dar esse belo prêmio”, disse Saephan. “Poderei cuidar da minha família e da minha saúde, minha vida mudou. Agora posso abençoar minha família e contratar um bom médico para mim.”
Ele e sua esposa, Duanpen, de 37 anos, ficarão com metade do dinheiro, enquanto a outra metade será compartilhada com a amiga Laiza Chao, de 55 anos, que contribuiu com US$ 100 (aproximadamente R$ 518), 50% do valor total da aposta, para comprar os números premiados.
Depois de comprarem os bilhetes compartilhados, Chao enviou uma foto dos números para Saephan e disse: “Somos bilionários”. Ele contou que era uma brincadeira antes do sorteio real, mas no dia seguinte isso se tornou realidade.
Optando por receber o prêmio de uma vez ao invés de parcelado ao longo de 30 anos, Cheng e sua esposa receberão cerca de US$ 422 milhões (aproximadamente R$ 2,29 bilhões) após os descontos de impostos federais e estaduais.
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Com dois filhos pequenos, Cheng chegou a se questionar sobre como gastar a fortuna e por quanto tempo desfrutará da nova fase de sua vida.
Ele revelou ter escrito os números da sorte em um papel e dormido com ele embaixo do travesseiro, rezando por ajuda e tempo para proporcionar segurança financeira à sua família antes de partir.
O prêmio e os planos futuros
O prêmio de Saephan é considerado o oitavo maior da história das loterias nos EUA, sendo um dos maiores já concedidos.
O bilhete vencedor foi adquirido no início de abril em uma loja de conveniência em Portland, encerrando um período sem vencedores que se estendia por mais de três meses.
Após um rigoroso processo de segurança e identificação, Cheng pôde finalmente reivindicar o prêmio, seguindo as leis estaduais que exigem a identificação dos ganhadores, exceto em raras exceções, em até um ano depois do sorteio.
“Posso ter sorte de novo”, disse o novo bilionário rindo. “Vou continuar jogando.”
Que diferença hein lá nos EUA o cara que ganha a bolada na loteria, é fotografado com a imagem de um cheque nas mãos e aplaudido…….aqui na terrinha Brasilis se você ganha e dependendo do valor tem que cair fora da cidade para não ser depenado pelos amigos do alheio, coisa que está cheio, e na pior das hipóteses ser morto como um caso recente que aconteceu no interior de SP, do rapaz que ganhou R$ 50milhões na Msena e não quis mudar de cidade…acabou sendo morto inclusive por amigos que tentaram extorqui-lo……….é terrível mas é a nossa realidade.