Em 9 de maio de 2023, a Climate Intelligence (CLINTEL), uma fundação que trabalha em prol da verdade sobre o clima, anunciou a finalização do seu relatório sobre os erros e as tendências falaciosas empregadas pelo Intergovernamental Pannel On Climate Change (IPCC), devidamente expressas em seu estudo completo, o Assessment Report 6 (AR6).
Como de praxe, o IPCC, mais conhecido como o Painel Climático da ONU, continuou a realizar o seu tradicional terrorismo climático. O órgão apresentou cenários improváveis e até mesmo impossíveis de ocorrerem — em especial, quando atrelados ao CO2, como gostam de mostrar, criando um problema inexistente na história da Terra.
A CLINTEL é uma fundação sem fins lucrativos que iniciou seus trabalhos de atuação nas questões das “mudanças climáticas” para expor a verdade sobre o clima — em especial, quando problemas sem fundamento foram elencados a ele para se tornarem prioridade na decisão de políticas públicas mundiais.
Leia também: “Energia eólica no mar: um investimento arriscado e inoportuno”
Fundada em 2019 pelo professor emérito em geofísica Doutor Guus Berkhout e pelo jornalista científico Marcel Crok, a CLINTEL já possui 1551 signatários de peso pelo mundo, incluindo 20 brasileiros, dos quais 15 são doutores. Ela opera independente de governos, pois justamente são estes os que mais financiam a “ciência e política climática”. Sim, seus impostos é que bancam esta porcaria toda.
O movimento começou com o documento redigido e exposto mundialmente chamado “Declaração Mundial do Clima”, em que foi demonstrado que NÃO HÁ UMA EMERGÊNCIA CLIMÁTICA! De lá para cá, a CLINTEL tem se esmerado em desmistificar o engodo que a ciência climática se tornou — em especial, nas certezas de que o clima mudará para uma situação catastrófica com um suposto aumento de temperatura de 1,5 a 2,0oC. Isso já aconteceu no passado recente da Terra, com valores muito mais elevados nos últimos interglaciais do que o nosso tempo atual e nenhum problema ocorreu de catastrófico na natureza. Pelo contrário, esteve muito mais abundante.
Como signatário da CLINTEL, recebi um e-mail com as principais informações contidas no relatório, as quais exploraremos aqui em primeira mão, sinteticamente, com complementos de outras informações e detalhes. Decerto que o relatório da CLINTEL será muito mais explorado para podermos informar ao leitor as preciosidades falaciosas do IPCC e seu terrorismo.
Leia mais: “O circo climático internacional continua”
Editado por Marcel Crok e Andy May, o relatório da CLINTEL expressa os resultados encontrados pelo grupo de trabalho que foi formado para realizar uma extensa e árdua análise do relatório do IPCC AR6. Denominado “The Frozen Climate of the IPCC”, o relatório contém 180 páginas. Foram abordados os erros que o IPCC cometeu em seu AR6, inclusive graves, bem como avaliações enviesadas, segundo o comunicado da imprensa.
Entre as avaliações minuciosas da CLINTEL, consta o descarte que o IPCC fez sobre literatura revisada por pares que era crucial para mostrar que as perdas por desastres normalizadas diminuíram desde o ano de 1990.
A segunda grande conclusão abordou o assunto da mortalidade humana referente às situações de “clima extremo”. As informações reais mostram que ela diminuiu em mais de 95% desde 1920, exatamente porque a humanidade criou muito mais resiliência. A maior parte das mortes é causada em regiões de baixo desenvolvimento e, como já mostrado aqui, por situações de frio extremo — e não de calor.
Leia também: “Humanos vampirizam a água do planeta?”
Estas foram as duas principais conclusões do relatório da CLINTEL, que, até o presente momento, parece ser a primeira avaliação que trabalhou com seriedade sobre o relatório completo AR6 do IPCC.
De fato, o IPCC continua a praticar a sua metodologia já consagrada de escolher as pesquisas da literatura que lhe interessam (ou melhor, abrir editais para que elas sejam oferecidas como vimos no AR5). A escolha não se limita simplesmente à literatura, mas também às sequências de dados corroborativos, em detrimento de outros que se contrapõe (vimos isto nas estruturas de gelo “especialmente selecionadas” do Ártico no AR4) e alterações diretas em séries de dados meteorológicos climatológicos para baixo (de forma que se crie uma subida de temperaturas). Estes últimos, em particular, foram chamados de “ajustes” — para se retirar efeitos urbanos dos dados, entre outras aberrações impossíveis de serem mensuradas.
Desta forma, o IPCC consegue cumprir a sua função de chegar a conclusões totalmente opostas que observamos no mundo real para propagarem o seu terrorismo. Só assim podem alegar que houve aumento nos danos e mortalidade por causa das “mudanças climáticas” atribuídas ao homem e suas atividades econômicas e de desenvolvimento.
Leia mais: “A mudança climática é uma suposição”
Este parâmetro é tão absurdo que soa como uma história fantástica aos ouvidos de qualquer pesquisador sério. Pergunta-se como se poderia separar quais eventos teriam um “peso natural” dos que teriam o suposto “peso antropogênico”? A imaginação e criatividade do IPCC, diga-se diabólica, não tem fim. Eles acham plausível e altamente justificável representar tudo em linhas de gráficos estatísticos, e, com isto, acreditam que conhecem os processos do mundo e que tudo está sob controle. Pois é precisamente o oposto, tendo em vista que a situação climática tem tantos indicadores de “futuros” quanto o achismo da Bolsa de Valores, se não para pior.
Concluímos, nesta síntese, que o relatório da CLINTEL em seus 13 capítulos mostrou que o IPCC vem reescrevendo a história do clima para realizar as suas proposições. O painel do clima continua a enfatizar cenários hipotéticos dos piores casos, totalmente implausíveis, justamente para poder manter-se em evidência. Continua com o seu modo enviesado de favorecer todas as informações consideradas ruins, desconsiderando todas as informações que são boas e que mostram que não há nenhum caos na linha do horizonte.
Para piorar, o IPCC continua com a sua má conduta de colocar este seu viés no relatório resumo, chamado Resumo para Formuladores de Políticas. Trata-se de um resumo fraco, ideológico e aterrorizante com 20 páginas, projetado para a mídia e para políticos que tomarão decisões das mais estúpidas possíveis e que prejudicarão a humanidade de uma forma irreversível. De fato, todas as boas notícias sobre a evolução do clima e seus benefícios não constarão deste resumo, como sempre foi prática.
Leia também: “As chuvas no litoral norte não são culpa do aquecimento global”
A CLINTEL afirma que os erros e os preconceitos do AR6 do IPCC são muito piores do que os que foram cometidos no AR4, 2007. Por exemplo, quando surgiram os escândalos do Climategate I, II e III (em alusão ao escândalo político dos anos de 1970 do edifício do Watergate e o presidente republicano Richard Nixon), que moveram uma investigação do IPCC pelo Conselho Interacadêmico (a chamada Revisão do IAC) em 2010. É de opinião da CLINTEL, assim como de diversos cientistas do mundo, desde o ano de 2007, que o IPCC deveria ser totalmente reformatado, senão desmantelado.
Sou favorável à segunda opinião, pois já estamos com o teor do catastrofismo anunciado oficialmente há 35 anos, sendo esta data “comemorada” em 2023. Em todo este tempo, não vimos a tal escalada de problemas. Precisamente o contrário. O que temos é uma evolução muito boa nos nossos processos de observação, e o IPCC se aproveita disto para anunciar problemas onde não existe.
Ainda por cima, é horrível observar que estão a criar todo um arcabouço técnico-jurídico no Brasil, com “academias” especializadas. Isto indica que todo este aparato legal que será construído será baseado em fraudes científicas climáticas e ambientais há muito anunciadas.
Leia mais: “O mundo não vai acabar”
Deveriam ter, no mínimo, desconfiado disto e tomado as devidas precauções que tanto gostam de propagar. Contudo, não o fazem porque só querem cumprir agendas alienígenas impostas ao país. Assim sendo, não adiantará justificar tais aparatos como legais, porque a imoralidade de suas bases o tornará também ilegal.
Mais um excelente artigo do professor Felício. Políticos brasileiros que apoiam o IPCC e a ONU deveriam ser banidos do terrotório nacional. São vendidos ao poder estrangeiro.
território
Muito bom, prezado Ricardo!
Manipulação sem limites, não só nesta questão ambiental mas em outros aspectos também! Quem estaria por trás deste neofascismo?
A amizade deles com o caos anunciado é muito grande, o problema é que o caos não gosta das reuniões marcadas com a realidade.