O Irã executou neste sábado, 7, mais duas sentenças de morte contra participantes dos protestos iniciados no fim de setembro, depois da morte da jovem curdo-iraniana Mahsa Amini, 22 anos. Com isso, sobe para quatro o número de manifestantes enforcados por decisão da Justiça iraniana.
Mohammad Mehdi Karami, 22, e Seyyed Mohammad Hosseini, 39, haviam sido condenados por assassinar um membro da Basij, milícia voluntária subordinada à Guarda Revolucionária iraniana. Outros dois acusados, ambos de 23 anos, foram executados pelo mesmo caso pela Suprema Corte iraniana. A outros dois cabe recurso e seis aguardam um novo processo.
No mês passado, a organização não governamental Anistia Internacional afirmou que pelo menos 26 pessoas foram condenadas à morte no Irã e que esses processos, julgados em curtíssimo tempo, não garantiram aos acusados uma defesa adequada, que nem sequer teriam tido a oportunidade de contratar seus próprios advogados. Segundo a AI, foram “julgamentos falsos”, destinados “a intimidar os participantes do levante popular que abalou o Irã”.
Na sexta-feira 6, o grupo de direitos humanos Hrana afirmou que 517 manifestantes, sendo 70 deles menores de idade, foram mortos durante os protestos. Além disso, 68 membros das forças de segurança perderam a vida. Os números oficiais são de 300 mortes somando os dois grupos.
Desde o início das manifestações, as autoridades iranianas acusam forças estrangeiras, incluindo os Estados Unidos, de alimentar os protestos. Segundo o Irã, o governo norte-americano se vale das manifestações para tentar desestabilizar o regime do aiatolá Ali Khamenei.
A primeira execução relacionada aos atos ocorreu em 8 de dezembro. Mohsen Shekari foi condenado por esfaquear um membro da Basij, atear fogo a uma lata de lixo e pôr em risco a segurança pública. A segunda execução foi realizada dias depois, em Mashad: Majid Reza Rahnavard foi acusado de esfaquear até a morte dois integrantes da mesma milícia e de ferir outras quatro pessoas.
Os protestos contra o regime iraniano começaram depois que Mahsa Amini morreu na prisão, em 16 de setembro. Ela tinha sido presa três dias antes pelo uso inadequado do véu islâmico hijab. A família afirma que ela foi assassinada. O governo iraniano diz que a jovem teve um mal súbito.
Daqui a 1 ano e estaremos exatamente assim. Faz o L aí!!!
Xandão delira.
Irã, essa linda democracia tao defendida pelo lulladrao, dilmanta e os outros petralhas da quadrilha.
Medo aqui
O Brasil de Lula com certeza estuda com muito interesse as técnica iranianas.