O governo de Israel anunciou que conseguiu matar o chefe de governo do Hamas em uma ofensiva na noite desta segunda-feira, 17, em Gaza. Em um comunicado oficial das Forças de Defesa israelenses (IDF), o Exército comunicou que Essam al-Da’alis era o responsável pelas operações do regime terrorista em Gaza. Era ele quem supervisionava a integração de todos os ramos do grupo na região.
“Ao longo do último dia, a IDF atacou dezenas de alvos terroristas em toda a Faixa de Gaza, incluindo membros de nível intermediário e alto do Escritório Político do Hamas. Os ataques foram conduzidos para enfraquecer as capacidades governamentais e militares do Hamas e remover ameaças ao Estado de Israel e seus cidadãos”, diz o comunicado.
Hamas pode ter perdido mais três líderes
Conforme o texto da IDF, mais três outros membros da facção extremista têm “alta probabilidade” de também estarem mortos. São eles:
- Mahmoud Marzouk Ahmed Abu-Watfa: ministro de Assuntos Internos e chefe das Forças de Segurança Interna do Hamas, usadas para fins terroristas.
- Bahajat Hassan Mohammed Abu-Sultan: chefe das Forças de Segurança Interna do Hamas, também com finalidade terrorista.
- Ahmed Amar Abdullah Alhata, ministro da Justiça do Hamas, cargo que explorava para fins terroristas.
Depois de retomar bombardeios na Faixa de Gaza na noite desta segunda-feira, 17, as Forças Armadas de Israel disseram ter feito principalmente novos ataques ao território palestino. Afirmaram, do mesmo modo, que a ofensiva continuaria de forma permanente.
Os ataques romperam com a trégua em vigor entre Israel e Hamas desde janeiro. O novo ciclo de conflito deixou 413 mortos e 660 feridos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, sob controle terrorista. Em comunicado nesta manhã de terça-feira, as forças israelenses afirmaram que continuavam a atacar alvos pertencentes ao Hamas. Acrescentaram que, da mesma forma, visam eliminar membros da Jihad Islâmica, outro grupo extremista que atua na Faixa de Gaza.
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