As Forças de Defesa de Israel (FDI) bombardearam nesta quinta-feira, 6, uma escola da Agência de Refugiados da ONU na Palestina (URWA) que, segundo os militares, abrigava um núcleo do grupo terrorista Hamas em Gaza.
De acordo com as FDI, foram alvejados três locais em Nuseirat, dentro de um complexo usado por Hamas e Jihad Islâmica como centros de comando e áreas de preparação para ataques. Os oficiais israelenses anunciaram que divulgariam os nomes dos terroristas identificados no local para demonstrar que eram combatentes, e não civis.
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As FDI acusaram os terroristas de usarem escolas, locais da ONU, mesquitas e hospitais para atividades terroristas, com escudos humanos contra ataques. Entre os terroristas mortos, havia participantes do massacre de 7 de outubro, segundo os militares israelenses.
Operação planejada com antecedência
O jornal The Jerusalem Post relatou que a operação foi planejada durante vários dias, sendo até cancelada e adiada duas vezes para obter inteligência precisa e evitar danos a civis. Os alvos, identificados como terroristas, foram atingidos em uma área isolada da maioria dos civis, de acordo com a inteligência das FDI.
As FDI afirmaram que estavam revisando o incidente para garantir que poucos ou nenhum civil tenham sido mortos junto com os terroristas. Até o momento, a inteligência afirma que os alvos foram mortos em um ataque preciso.
O Escritório de Mídia do Governo de Gaza, administrado pelo Hamas, informou que pelo menos 27 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas, conforme diz a Reuters. O Ministério da Saúde de Gaza não confirmou imediatamente, e a Reuters ainda não pôde verificar a informação.
O incidente pode prejudicar as conversas para um cessar-fogo no conflito. Mediadores internacionais buscam convencer as lideranças de Israel e do Hamas a aceitarem um acordo apresentado na última sexta-feira, 30, pelo presidente Joe Biden, dos Estados Unidos.
Morte aos ratos.
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